A facilidade e economia proporcionadas pelo Pix estão fazendo com que lojistas de São Carlos (SP) disponibilizem o novo método de pagamento aos seus clientes.
O pagamento é fácil: o consumidor abre o aplicativo, realiza a operação, e em poucos segundos o dinheiro está na conta. Sem cobrança de juros nas maquininhas e com uma economia a mais para o consumidor e o cliente.
Kátia macial é gerente há pelo menos três anos de uma loja de roupas no centro da cidade. Nas compras online, essa modalidade já é oferecida em seu comércio. “Entre pagar um link no cartão de débito e fazer o Pix, eles optam pelo Pix. É mais vantagem e mais rápido”, disse.
Em outro ponto comercial, a vendedora e caixa Gabrielle Bonadil explica que a loja em que trabalha oferece várias formas de pagamento ao cliente e que é possível adotar o Pix no futuro.
“Aqui na loja a gente aceita de débito, crédito e temos os cartões da loja, mas o pix ainda não. Acho que é mais uma questão de adaptação, a gente tem nossa máquina habilitada para receber Pix, QR Code e aproximação, mas o Pix ainda não aderimos”, contou.
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Prós e contras
Uma pesquisa realizada pela Febraban apontou que em novembro do ano passado, quando a forma eletrônica de pagamento começou a funcionar, contava com 27 milhões de transações. Em maio deste ano foram quase 543 milhões de transações, um crescimento médio mensal de 62%.
De acordo com o economista Paulo Cereda, o pequeno negócio adotou o método mais rápido por não ter cobrança de taxas e ainda receber o dinheiro na hora. No entanto, a medida exige cautela dos empresários.
“O que tem que tomar cuidado é eventualmente algum empresário achar que não é necessário declarar esse tipo de venda, mas aparece para a receita federal, então é possível de monitorar. Tem que tomar cuidado para recolher os tributos necessários, manter toda a documentação em ordem desse tipo de venda”, disse.
Ainda segundo o especialista, o aumento do uso do Pix pode trazer um impacto para a economia, mas que ainda há muitos avanços tecnológicos a serem descobertos.
“Há quem crave que o meio eletrônico de pagamento via Pix vai ter impacto sim sobre as administradoras de cartão de crédito, principalmente quando esse volume de pagamento crescer e finalmente crescer a um ponto que venha substituir na preferência justamente pelo baixo custo. Ainda estamos no começo. Tudo deve evoluir muito com outras tecnologias”, explicou.