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EconomiaPostos de São Carlos seguem com gasolina sem reajuste; remarcações devem ficar para tarde

Postos de São Carlos seguem com gasolina sem reajuste; remarcações devem ficar para tarde

Chefes de estabelecimentos ouvidos afirmaram que o reajuste depende da chegada de novos carregamentos do combustível

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O temido aumento no preço da gasolina ainda não chegou em São Carlos. Na manhã desta quinta-feira (1º), postos de combustíveis consultados pelo acidade on ainda não tinham repassado a alta do ICMS para o consumidor.

Chefes de estabelecimentos ouvidos afirmaram que o reajuste depende da chegada de novos carregamentos do combustível. Em alguns casos, o aumento pode ficar para o período da tarde, uma vez que alguns postos já compraram novas remessas, que devem chegar com o ICMS faturado mais alto.

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Um dos postos informou que receberá a gasolina com preço R$ 0,28 mais caro em relação à ultima compra.

A estimativa é que a gasolina fique R$ 0,26 mais cara por conta de novo formato de cálculo do imposto estadual. O ICMS a partir de hoje incide com valor fixo de R$ 1,22 por litro de gasolina. Antes, o Estado de São Paulo aplicava alíquota de 18% sobre o valor médio de venda do produto.

Atualmente, conforme levantamento do Procon, a gasolina é vendida em São Carlos por R$ 5,06, em média. Se o aumento de R$ 0,26, estimado, chegar integralmente aos estabelecimentos, o preço médio deve ficar em R$ 5,32. O intervalo de preços, atualmente entre R$ 4,57 e R$ 5,30, ficaria entre R$ 4,83 e R$ 5,56.

ABAIXO DOS R$ 5
Até ontem, 16 estabelecimentos de São Carlos tinham gasolina com preço menor do que R$ 5, segundo levantamento do Procon local. As mais baratas ficam em postos da Vila Prado, Avenida Francisco Pereira Lopes, Praça Itália e Avenida São Carlos.

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O PORQUÊ DO AUMENTO
A mudança no preço do combustível se deve à troca do modelo atual, baseado no percentual, para um que aplica, de forma linear em todo o país, taxa de R$ 1,22 por litro.

A troca do modelo de tributação atende a uma Lei Complementar aprovada na gestão do então presidente Jair Bolsonaro (PL), que, na época, impôs a desoneração do ICMS para baixar o preço dos combustíveis ao consumidor final.

Todavia, em questionamento no STF (Supremo Tribunal Federal), Estados e a União chegaram ao consenso de aplicar um modelo de alíquota única do imposto, linear em todas as Unidades da Federação.

A atual alíquota foi definida em março deste ano em R$ 1,45, mas reclamações fizeram com que o valor fosse rebaixado para R$ 1,22.

Na época da redução dos preços da gasolina e do diesel, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chegou a afirmar que a Petrobras estaria guardando uma nova redução para a virada do mês, praticamente anulando o aumento causado pelo tributo. A petroleira, no entanto, desmentiu que promoveria nova redução.

Nos patamares atuais, o preço da gasolina brasileira está abaixo do praticado no mercado internacional, se levada em consideração a “finada” paridade de importação. Segundo a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), a gasolina vendida nas refinarias da estatal estava R$ 0,33 abaixo dos níveis externos.

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