Um empresário de São Carlos é mais uma vítima de um suposto golpe aplicado por uma consultoria de projetos culturais de Campinas.
O empreendedor buscou apoio da Polícia Civil após ter prejuízo de R$ 5,5 mil em pagamentos de custas do projeto cultural repassados à empresa Meekah.
Os responsáveis pela consultoria de projetos já são investigados pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Campinas por golpes relacionados à lei de incentivo e fomento à cultura.
Segundo a vítima, contrato feito com a Meekah previa a captação de R$ 1,1 milhão em recursos para a realização de um projeto. Foram pagos R$ 5,5 mil em uma “cota” para a captação.
A Meekah teria dado prazo de 90 dias úteis de devolução caso não conseguisse realizar a captação. O prazo, no entanto, venceu no começo de 2023. A vítima soube que a consultoria estava envolvida em processo criminal pela imprensa.
O que diz a Meekah?
O acidade on São Carlos buscou contato com a Meekah, mas os telefones e e-mail fornecidos no site oficial da consultoria são inválidos. O espaço para manifestação segue aberto.
Investigação em Campinas
O modus operandi relatado por outras vítimas é parecido com o ocorrido com o empresário de São Carlos. Os interessados pagavam valores a título de custos à Meekah, que prometia milhões em fomento e lei de incentivo, mas não entregava nada.
Na época da abertura das investigações, o delegado Luiz Fernando Dias de Oliveira, da DIG de Campinas, afirmou ter listado cerca de 30 vítimas.
Em novo contato, o delegado afirmou ao acidade on São Carlos que as investigações seguem e que já ouviu diversas vítimas e realizou diligências sobre o caso. Documentos foram juntados e o relatório do inquérito deve ser repassado ao Ministério Público em breve. Não há data para que isso ocorra, no entanto.
Vários processos na Justiça
A Meekah é alvo de 29 processos na Justiça Estadual, com grande parte deles relacionados à rescisão contratual e devolução do dinheiro.
Os processos do tipo tramitam em fóruns de Campinas, Sorocaba, Hortolândia, Carapicuíba e no da Vila Mimosa, da capital paulista.
Entre as ações listadas, há, inclusive, pedido de busca e apreensão de automóvel comprado pela empresa e que não teria sido pago.
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