Morreu nesta quinta-feira (27), às 10h45, o sambista Nelson Sargento, aos 96 anos, presidente de honra da Estação Primeira de Mangueira e autor de sucessos como ‘Agoniza, mas não morre’.
Sargento foi diagnosticado com o novo coronavírus na última sexta-feira (21), quando foi internado no Inca. Além da idade avançada, Nelson também sofreu com um câncer de próstata anos atrás.
No dia 26 de fevereiro, o compositor da Mangueira recebeu a segunda dose da vacina contra a Covid-19 em casa. A primeira dose, em um ato simbólico no dia 31 de janeiro, marcou o início da imunização de idosos.
Histórico
Grande representante do samba, Nelson Sargento foi cantor, compositor, pesquisador, artista plástico, ator e escritor. Nascido em 25 de julho de 1924, na Praça 15, região central do Rio de Janeiro, Nelson Mattos ganhou o apelido de Nelson Sargento depois de uma rápida passagem pelo Exército.
Uma de suas últimas aparições em público foi em 12 de fevereiro, no Museu do Samba, em uma manifestação em defesa do carnaval, cancelado em decorrência da pandemia.
Entre os grandes sambas feitos por ele estão: Agoniza, mas não morre; Cântico à natureza; Encanto da paisagem; Falso amor sincero; Século do samba; Acabou meu sossego.
*Com informações do G1 Rio de Janeiro.