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Lazer e CulturaProfessor de São Carlos traduz obra para o idioma Esperanto

Professor de São Carlos traduz obra para o idioma Esperanto

Além de dedicar-se à tarefa de ministrar aulas de Química e às suas atividades de pesquisa, docente do IQSC dedica-se a ensinar o idioma em curso gratuito

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Professor de São Carlos traduziu obra para a língua esperanto. (Foto: Divulgação)
Professor de São Carlos traduziu obra para a língua esperanto. (Foto: Divulgação)

Traduzir um livro para outro idioma não é tarefa fácil pois não é um trabalho mecânico. Exige domínio da língua em ambos os idiomas, incluindo: figuras de linguagem, gírias e expressões idiomáticas, para poder entregar ao leitor a mensagem do texto original da forma mais fiel possível.

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O livro “Os Rigamontes”, de Gilberto Menegasso, foi traduzido do português para o esperanto, pelo professor Eduardo Bessa Azevedo, do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP. Além de dedicar-se à tarefa de ministrar aulas de química e às suas atividades de pesquisa, ele dedica-se a ensinar Esperanto, curso já ministrado gratuitamente através da Comissão de Cultura e Extensão Universitária do IQSC para várias turmas.

“A experiência de verter um livro foi muito desafiadora, porém enriquecedora.” contou Bessa. “Tentar reproduzir em outro idioma as ideias primeiramente concebidas e registradas na língua portuguesa foi um exercício e tanto. Devo confessar que as incontáveis idas e vindas a dicionários e gramáticas acabaram por me tornar íntimo deles. Foi uma oportunidade ímpar de ampliar meus modestos conhecimentos. Sou muito grato por este presente.”

Sobre o processo de tradução, o pesquisador informou que “à medida que o autor (Gilberto Menegasso, colaborador do nosso curso de Esperanto) escrevia os capítulos do livro, ele os mandava para mim, que eram então vertidos para o Esperanto, sob sua cuidadosa supervisão.” A versão também contou com a revisão de outros esperantistas: “Não poderia jamais deixar de reconhecer o inestimável trabalho de revisão feito pela senhora Lydia Lindla, esperantista da Estônia, e pelo senhor José Roberto Tenório, esperantista brasileiro, primeiro-secretário da Associação Paulista de Esperanto (EASP, do Esperanto-Asocio de San-Paulo).”

O livro de 104 páginas está disponível nas versões on-line e impressa.

Esperanto
O esperanto, falado em mais de 120 países, foi criado para facilitar a comunicação entre os povos de diferentes idiomas e culturas. Planejado para ser mais simples e de gramática regular, estima-se que seu aprendizado se dá em um quarto do tempo gasto com outros idiomas.

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Bruno Moraes
Bruno Moraeshttps://www.acidadeon.com/saocarlos/
Bruno Moraes é repórter do acidade on desde 2020, onde faz a cobertura política e econômica. É autor do livro “Jornalismo em Tempos de Ditadura”, pela Paco Editorial.
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