Com o cenário eleitoral acirrado em São Carlos, os candidatos a prefeito têm o desafio de virar votos dos indecisos, dos que votariam em branco ou anulariam e, ainda, lutar contra a abstenção.
Ao menos nas eleições de 2020, o batalhão dos nem-nem (nem vai, nem escolhe) foi a maior força política, que ao menos numericamente sem escolher, acabou deixando na mão da outra parte do eleitorado o poder de escolha de quem ficaria na Prefeitura.
Naquela eleição, Airton Garcia (então PSL) foi eleito com 54.573 votos, resultado amplo diante do segundo colocado Netto Donato (então PSDB), que teve 17.882 votos.
Os números dos quem escolheram não escolher mostram o tamanho deste eleitorado silencioso, ante os que optaram por ir às urnas. Naquele pleito, 55.861 sequer foram à seção eleitoral; 12.447 votaram nulo e 6.899 votaram em branco. Total: 75.207 votos perdidos.
Era pandemia e a Covid-19 fazia muitas pessoas ficar em casa, mesmo com o relaxamento das restrições nas vésperas do pleito. Verdade.
Mas a maioria silenciosa já se “manifestara” no pleito anterior.
Em 2016, quando Airton foi eleito pela primeira vez, pelo PSB, 37.782 não saíram de casa, 12.771 anularam e 5.634 votaram em branco, somando mais de 56 mil votos perdidos. O prefeito escolhido teve 48.951 votos.
Nestas últimas horas de campanha, mais do que convencer os eleitores de suas promessas para 2025, os três candidatos têm a dura batalha de tentar fazer cumprir amanhã a promessa de voto que os eleitores estão fazendo hoje nas ruas. E mais, entender qual o perfil do eleitor que fica em casa, que prefere não se manifestar. Saber a quem eles prometeram os votos nas últimas pesquisas eleitorais.
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