A Comissão Parlamentar de Inquérito requisitou o celular da secretária de Saúde, Jôra Porfírio, como prova da investigação sobre suposta interferência da primeira-dama Rosária Mazzini Cunha na administração de São Carlos.
A determinação partiu do presidente da Comissão, vereador Paraná Filho (PSB), após ser encontrada contradições entre o depoimento de Jôra e mensagens trocadas por ela com o ex-secretário Marcos Palermo. O depoimento acontece desde a manhã desta quarta-feira (3) na Câmara Municipal.
“Eu achava que a senhora ia colaborar com a gente. A partir do momento em que começou a passar informações inverídicas vou ter que usar a força da lei. Por favor, entregue o seu celular”, afirmou o parlamentar.
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Jôra justificou que o celular corporativo dela “está em casa” e que não usa o aparelho, “somente o chip”. A secretária afirmou que faz uso de um smartphone de dois chips.
Paraná chegou a determinar uma diligência da Guarda Civil Municipal à residência de Jôra, mas diante da colaboração da secretária, ficou acertado que o aparelho será entregue espontaneamente à Câmara.
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