O ex-prefeito de Mococa e atual delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e da Divisão de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) de Casa Branca, Wanderley Fernandes Martins Júnior, e outras cinco pessoas foram condenadas pela Justiça Federal por crime de fraude em uma licitação.
Wanderley e Ricardo Augusto Martignago, Márcio Curvelo Chaves, Paulo Sérgio de Oliveira, André Gonçalves Mariano e Roberto de Faria Júnior, foram condenados a dois anos de detenção em regime aberto. A pena foi substituída por prestação de serviços à comunidade ou entidade pública, além do pagamento de multa de R$ 271.684,44.
O crime começou a ser investigado depois que o Ministério Público em 2018. A desconfiança era da contratação de uma empresa de Santa Bárbara D’Oeste, a Acruxx Soluções Inteligentes Eirelli, para a compra do software, no valor de R$ 997 mil, que seria usado na educação e na saúde.
A investigação comprovou que a empresa, que é do marqueteiro responsável pela campanha de Wanderley, Ricardo Augusto Martignago, foi favorecida no certame, que contou com a participação de todos os citados. A condenação saiu na quarta-feira (5) e cabe recurso.
Por telefone, o advogado do ex-prefeito Wanderley disse que respeita o entendimento do poder judiciário, mas discorda da decisão e que irá recorrer. “A defesa afirma que as provas produzidas demonstram a ausência da participação no caso do ex-prefeito”, disse Tarcísio Fraga.
Sérgio Augusto Dias Bastos, advogado que representa Paulo Sérgio de Oliveira, informou que também irá recorrer da sentença.
A defesa de Ricardo Martignago, disse que o enfrentamento da sentença será feito nos autos do processo.
A produção da EPTV também procurou os advogados dos réus André Gonçalves Mariano, Márcio Curvelo Chaves e Roberto de Faria Júnior, mas não conseguiu contato até o momento.
Com informações da EPTV
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