Projeto de lei em tramitação na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) pode tornar obrigatória na rede pública a disponibilização de sensores de monitoramento de glicose para crianças.
A iniciativa deve facilitar o acesso das famílias mais vulneráveis e reduzir a judicialização.
O monitoramento é fundamental que as pessoas com diabetes tipo 1 mantenham os níveis glicêmicos dentro da faixa adequada, a fim de evitar complicações a curto e longo prazo, como hipoglicemia, hiperglicemia e problemas de saúde relacionados, como doenças cardiovasculares, renais e oculares.
“Os sensores de monitoramento ainda evitam que as crianças tenham que perfurar os dedos várias vezes ao dia, facilitando, inclusive, o acompanhamento da glicose no ambiente escolar. Queremos proteger e garantir mais qualidade de vida para nossas crianças”, explicou o deputado Dirceu Dalben (Cidadania), autor do projeto, em nota à Alesp.
Pela proposta, poderão ser beneficiadas as crianças de 4 a 12 anos domiciliadas no Estado de São Paulo, que estejam cadastradas no SUS (Sistema Único de Saúde), matriculadas na rede pública de ensino, que possuam laudo médico com diagnóstico de diabetes tipo 1 e receita médica com indicação de uso dos sensores.
O projeto de lei ainda prevê que a empresa responsável pela produção e distribuição do sensor ofereça, regularmente, treinamentos aos servidores da Saúde e Educação para a correta utilização do equipamento e supervisão das crianças.
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