A Prefeitura e Prohab São Carlos vão realizar audiências públicas para discutir o uso de áreas institucionais em bairros para a construção de moradias populares. Os terrenos fazem parte da cota do município nos loteamentos e servem, prioritariamente, para a construção de repartições e serviços públicos.
O anúncio foi feito na tarde desta terça-feira (9) pelo diretor-presidente da Prohab, Rodson Magno do Carmo, em sessão da Câmara Municipal.
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As audiências serão realizadas na Câmara Municipal, no Cidade Aracy e Santa Felícia, nos próximos dias.
Segundo o gestor, equipe técnica da Secretaria da Habitação e Desenvolvimento Urbano realiza levantamento para escolher as glebas para a construção de moradias populares.
“Junto com os técnicos da Habitação vamos localizar as melhores áreas possíveis que já tenham escola e posto de saúde [próximos] para que possamos construir essas casas”, comenta.
Carmo pediu o apoio do Legislativo para que sejam aprovados futuramente os projetos de lei de desafetação dos terrenos.
“Temos uma área belíssima no Santa Felícia que se chama Rancho Alegre, atrás do Morada. Temos como fazer 200 lotes, com escolas perto, recape já pronto, ônibus e posto de saúde. É o primeiro que vamos começar”, afirma.
A iniciativa prevê a construção de torres de até cinco andares para moradias populares. Cada terreno institucional comportaria entre 3 e cinco torres de apartamentos. Considerando quatro unidades habitacionais por andar seriam 20 residências por prédio. “O Minha Casa, Minha Vida vai nos dar essa opção”, afirma.
Segundo Carmo, outra frente será a utilização de R$ 12 milhões dos cofres de Fundo Habitacional para a compra de outros terrenos de interesse público. A busca por financiamento federal ou estadual continua.
“Vamos usar o dinheiro do fundo para que as áreas institucionais sozinhas não conseguem atender a demanda de 16 mil cadastros realizados”, revela.
ÁREA PARA CEMITÉRIO
Carmo revelou que está no radar da administração municipal a construção de um novo cemitério, com o uso de uma área institucional.
Dinheiro do fundo para as áreas pq as institucionais não conseguem atender a demanda das 16 mil pessoas que foram cadastradas. O novo campo santo deve ter formato vertical, o que permite a acomodação de maior número de sepulturas em menor espaço.
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