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Vigilância estuda incluir novos grupos em vacinação prioritária

Chegada da vacina de Oxford ajudará na imunização, segundo diretora; profissionais da saúde que não são da linha de frente podem entrar na fila

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Vacinas de Oxford são entregues em São Carlos. Foto: CBN São Carlos

Com a chegada das doses da vacina de Oxford, a Vigilância Epidemiológica (Vigep) de São Carlos (SP) começa a estabelecer a sequência da imunização de grupos prioritários.  

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De acordo com a diretora da Vigep, Kátia Spiller, o órgão continua a vacinar profissionais de saúde com a Coronavac, imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Ao todo são 9.500 profissionais de saúde atuando na cidade.  

“Nós não temos o quantitativo para aplicar em todos eles, então vamos de acordo com as prioridades que constam nos planos estadual e nacional. Vamos administrar as doses e conforme recebermos novas iremos ampliar o leque dos profissionais para atender o público. Vale lembrar que todos serão vacinados”, relata.  

Ao contrário do que acontece com a Coronavac, cujo ingrediente farmacêutico ativo (IFA) está prestes a ser despachado para o Brasil, há uma indecisão maior em relação à vacina de Oxford. As doses que chegaram ao Brasil foram produzidas na Índia.

“Ainda não temos a confirmação de uma segunda remessa estocada pelos governos federal ou estadual. Então precisamos esperar uma informação oficial para que possamos usar todas as doses que temos. Por conta disso, teremos a cautela de usar a metade (do estoque) para que tenhamos a segunda dose disponível para quando chegar a data”, explica.  

Segundo a responsável pela Vigilância Epidemiológica, novos profissionais que não trabalham diretamente no atendimento de pacientes com Covid entrarão na próxima etapa de imunização. Entre eles estão profissionais de odontologia, fisioterapia, educação física, médicos veterinários e outros que trabalham atendendo a população e que fazem parte do grupo da saúde. “Nós conseguiremos aplicar, pelo número de doses, todo mundo ao mesmo tempo, mas vamos imunizar essas equipes”, diz.  

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Kátia explicou que quem foi imunizado com Coronavac na primeira dose não poderá ser vacinado com a de Oxford no reforço. “Teremos instituições em que alguns receberão Coronavac e outros Oxford, mas é importante ter o registro da aplicação feito corretamente para não receber outra dose de vacina diferente”, conta.  

Há ainda a preocupação com a vacinação de idosos que vivem em instituições de longa permanência. São Carlos registrou surtos de Covid-19 em asilos, inclusive com mortes reportadas. “A preocupação nossa é vacinar os profissionais que trabalham nestes locais e também os idosos”, relata.

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