*Por: Marina Fávaro
Usar branco ou pular sete ondas na praia são tradições clássicas de Ano Novo, marcadas por pedidos de paz e renovação. Mas você já parou para pensar que muitas simpatias também têm forte conexão com o agro? Elas frequentemente envolvem alimentos e práticas ligadas à terra, destacando elementos que são pilares da agricultura. Listamos algumas dessas simpatias:
Lentilha: consumir o legume na festa de Ano Novo é uma tradição que foi trazida ao Brasil pelos imigrantes italianos como uma forma de atrair fartura e prosperidade financeira. A ligação simbólica entre a lentilha e a riqueza vem do formato do grão, que lembra pequenas moedas.
Romã: existem várias simpatias com romã para o Réveillon, mas a mais tradicional envolve retirar 9 sementes da fruta e pedir dinheiro e prosperidade aos três Reis Magos: Belchior, Gaspar e Baltazar. A prática consiste em comer 3 sementes, guardar outras 3 na carteira para atrair riqueza ao longo do ano e lançar as 3 restantes para trás, simbolizando o desapego.
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Louro: conhecida como símbolo de vitória e sucesso, a folha de louro representa abundância e boas energias para o próximo ano e, por esse motivo, é comum que as pessoas coloquem uma folha de louro na carteira para atrair prosperidade financeira.
Uva: de acordo com a tradição espanhola, consumir 12 uvas no Réveillon permite fazer um pedido para cada uva, representando os desejos para os 12 meses do ano que se inicia. Outro ritual curioso envolvendo as uvas é comê-las debaixo da mesa, um gesto que, segundo a crença, ajuda a atrair um novo amor no ano que começa.
Peixe: a superstição popular desaconselha o consumo de aves, especialmente frango ou galinha no Ano Novo, pois esses animais ciscam para trás, o que simbolizaria um retrocesso na vida após a virada. Em contrapartida, os peixes são amplamente consumidos nessa época, pois trazem significados positivos. Associados à fertilidade e à sorte, os peixes colocam inúmeros ovos de uma vez, representando abundância. Além disso, têm um forte simbolismo cristão, já que foram o alimento multiplicado por Cristo.
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*Sob supervisão de Marcelo Ferri