*Por: Marina Fávaro
Você é do time favorável ou desfavorável ao horário de verão? O assunto voltou ao debate nos últimos dias, porque o governo Federal estuda retomar o horário de verão em meio à seca recorde e à proximidade dos meses mais quentes do ano.
Fato é que o retorno do horário de verão interfere significativamente em vários setores da economia, como é o caso da aviação aérea. Mas, afinal, o horário de verão interfere no agro? A resposta é: não muito! Como o campo segue o ritmo do sol, as mudanças no relógio não afetam atividades, como o plantio e a colheita.
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A professora Ana Avila, que é do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura da Universidade Estadual de Campinas (Cepagri/Unicamp), explica que o único impacto do horário de verão no campo é comportamental.
“O ideal é que os trabalhadores evitem a exposição solar direta nos horários com mais radiação. Alguns tratos culturais devem ser evitados nos horários mais quentes e com maior incidência da radiação, como é o caso da irrigação e aplicação de defensivos agrícolas”, explicou. Segundo a professora, no horário de verão, a radiação solar mais intensa ocorre entre às 10h e 16h.
A professora conclui que, por conta do horário de verão, a maioria dos agricultores procuram iniciar as atividades mais cedo, aproveitando o clima mais ameno. Também costumam dar uma pausa mais prolongada no horário do almoço, ao meio-dia, e retornam logo após seguindo as atividades até mais tarde.
*Sob supervisão de Virgínia Alves
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