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Caso de raiva em gambá deve preocupar produtores rurais?  

Estudo indicou vírus como causa da morte do animal em Campinas

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*Por Marina Fávaro

Um estudo conduzido por pesquisadores do Instituto Adolfo Lutz e da Universidade de São Paulo (USP) identificou o vírus da raiva como a causa da morte de um gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris), também conhecido como saruê ou sariguê, que foi encontrado em Campinas (SP). 

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O animal foi identificado no ano de 2021 no zoológico localizado dentro do Parque do Bosque dos Jequitibás, na região central da cidade. O resultado da pesquisa foi publicado em uma revista científica e indica meningoencefalite, um processo inflamatório que é causado pelo vírus da raiva.  

Uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e do Centro de Controle de Zoonoses de Campinas testou 22 animais tanto para a raiva quanto para outras doenças, mas somente o corpo desse gambá-de-orelha-branca, uma fêmea, testou positivo para o vírus da raiva.  

O estudo acende um alerta sobre a presença e a circulação do vírus da raiva: uma doença que causa preocupações, já que é uma zoonose que pode afetar rebanhos de bovinos, equinos, caprinos e ovinos.  

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De acordo com a médica-veterinária Maria Carolina Guido, “o gambá pode sim ser uma espécie transmissora, porém, não há autorização para o controle desta espécie, assim como existe para o morcego hematófago (Desmodus rotundus), única espécie silvestre que é controlada e monitorada pela Defesa Agropecuária”. 

A médica-veterinária ainda afirma que a transmissão da doença só vai ocorrer se um morcego se alimentar do sangue de um gambá doente, já que o gambá funciona apenas como um reservatório do vírus da raiva e não como transmissor. Não há, portanto, indícios de que essa contaminação aumente o risco para os rebanhos. 

A variante do vírus em cães não é mais detectada no Estado de São Paulo por conta das campanhas de vacinação. O estudo indica “a importância da vigilância dos mamíferos silvestres para detectar o vírus da raiva, particularmente em áreas urbanas, onde esses animais podem assumir o papel de hospedeiros e atuar como fonte de infecção para humanos”. 

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