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Conheça as 5 principais pragas nos cultivos de grãos

Projeções indicam que a safra 2022/2023 pode alcançar um volume recorde de grãos, o que exige uma atenção redobrada nas plantações

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Produtores agrícolas precisam ter uma atenção redobrada em relação ao ataque de pragas nas plantações. O controle dessas infestações envolve desde o uso de técnicas preventivas, como a escolha de cultivares resistentes e a rotação de culturas, até o monitoramento adequado e a adoção de medidas corretivas quando necessário.

Para a safra 2022/2023, há uma estimativa de que o Brasil alcance um volume recorde de 317,6 milhões de toneladas de grãos. Os cultivos de soja, com 154 milhões de toneladas, e de milho, com 127 milhões de toneladas, equivalem a 88% da produção brasileira de grãos.

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Conheça as 5 principais pragas nos cultivos de grãos, para ficar de olho:

1. Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis)

Uma das principais pragas no cultivo de soja no Brasil é a lagarta-da-soja. Suas larvas se alimentam das folhas da planta, o que pode causar desfolha intensa e comprometer o desenvolvimento e produtividade das lavouras.

O controle desse inseto é desafiador por conta da alta mobilidade e facilidade de dispersão das lagartas. Para detectar as infestações precocemente, o monitoramento regular das áreas cultivadas é fundamental. Recomenda-se o MIP (Manejo Integrado de Pragas) como forma de abordagem, que inclui o uso de inimigos naturais, aplicação de inseticidas seletivos quando necessário e o uso de cultivares de soja com resistência à lagarta. 

 

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2. Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)

Já nas plantações de milho no Brasil e em outros países, a lagarta-do-cartucho é uma das principais pragas conhecidas. Com larvas que se alimentam das folhas e espigas do milho, ela causa danos significativos às plantas, além de ser conhecida por sua alta capacidade de reprodução e rápida disseminação.

Uma das formas de prevenir essa praga é utilizar variedades de milho geneticamente modificadas resistentes, assim como monitorar de forma constante as lavouras para detectar o inseto em seus primeiros estágios e usar inseticidas seletivos de forma criteriosa apenas quando necessário, para evitar o desenvolvimento de resistência e minimizar os impactos ambientais.

3. Percevejos (Nezara viridula e Euschistus heros)

Os percevejos são pragas que atingem diferentes cultivos de grãos, como soja, milho, feijão e algodão. Esses insetos se alimentam sugando a seiva das plantas, o que pode causar danos diretos aos grãos em formação e reduzir a qualidade dos produtos colhidos.

Manejar essa praga é considerado uma tarefa complexa, por conta da diversidade de espécies e sua capacidade de desenvolver resistência aos inseticidas. Portanto, o controle integrado é essencial, combinando o uso de táticas como o controle biológico com inimigos naturais e o uso de armadilhas para monitoramento.

4. Helicoverpa (Helicoverpa armigera e Helicoverpa zea)

Outras lagartas que são pragas muito comuns são as do gênero Helicoverpa, que afetam culturas como milho, soja, algodão, entre outras. Elas se alimentam de folhas, flores e frutos, causando danos significativos e reduzindo a produtividade das lavouras.

Com alta capacidade de adaptação e resistência a inseticidas, a abordagem mais eficaz de controle desta praga é o MIP, envolvendo o monitoramento constante das áreas cultivadas, o uso de produtos biológicos, como baculovírus e nematoides entomopatogênicos, além do uso de inseticidas seletivos de forma criteriosa, com o objetivo de preservar os inimigos naturais e reduzir os impactos ambientais.

5. Broca-do-colmo (Diatraea saccharalis)

Cultivos de grãos como milho e sorgo também são muito afetados pela broca-do-colmo. Essa praga causa danos ao perfurar e se alimentar do interior dos colmos das plantas, enfraquecendo-as e favorecendo a quebra e queda. Além disso, ela também pode transmitir doenças que comprometem a produtividade das culturas.

O controle dessa praga envolve a adoção de medidas preventivas, como a eliminação de restos de cultura após a colheita, para diminuir a sobrevivência das larvas durante o período entre safras. O uso de variedades de grãos resistentes à broca-do-colmo também é uma estratégia importante, assim como a aplicação de inseticidas em momentos chave.

 

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Vitória Silva
Vitória Silva
Repórter no ACidade ON Campinas. Formada em Jornalismo pela Unesp, tem passagem pelos portais Tudo EP e DCI, experiência em gravação e edição de vídeos, produção sonora e redação de textos, com maior afinidade com temas que envolvem cultura e comportamento.

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