*Por: Marina Fávaro
No último domingo (06), mais de 155 milhões de brasileiros estavam aptos a votar nas eleições municipais de 2024. É por meio das Prefeituras que há a criação de políticas públicas destinadas à inúmeros setores, como saúde, educação, cultura, lazer e, até mesmo, agronegócio. Qual é, afinal, o papel das Prefeituras no agro?
Em um cenário onde a agricultura e a pecuária são fundamentais para a economia, as Prefeituras desempenham papel essencial na promoção de políticas públicas voltadas para o agronegócio. Criação de programas de assistência técnica, incentivos fiscais para produtores rurais sustentáveis, apoio à criação de cooperativas, melhoria da infraestrutura rural e criação de programas de fomento à agricultura familiar são alguns exemplos de políticas públicas.
Segundo José Carlos de Lima Júnior, que é especialista em agronegócio, é em cada uma das cidades distribuídas pelo Brasil que o prefeito e os vereadores elaboram iniciativas públicas que estimulem o agronegócio. “Afinal, ninguém melhor do que o prefeito e os vereadores para conhecerem as necessidades e as potencialidades de cada uma das cidades no que tange o agronegócio”, disse.
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O especialista levanta um fato interessante: “quando a Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária] nasceu, uma das primeiras preocupações da entidade era organizar todo o conhecimento que estava distribuído nas casas de lavoura dos municípios brasileiros”. José Carlos explica que isso é a prova de que cada município o que é possível ser produzido ou não na região e, mais do que isso, cada cidade conhece a realidade da sua localidade.
Em edições anteriores, o EP Agro trouxe exemplos de programas sabe que nasceram de iniciativas das Prefeituras. Em Extrema, no sul de Minas, o EP Agro conheceu o Projeto Conservador das Águas que surgiu com o objetivo de manter a qualidade dos mananciais e promover a consciência sustentável dos produtores rurais da região. Com mais de 18 anos de existência, o Projeto já promoveu o plantio de milhões de árvores nativas e protegeu mais de 500 nascentes de água na cidade. Você pode conferir a reportagem completa aqui.
Já em Machado, também no sul de Minas, o EP Agro conheceu um outro exemplo: o programa da Prefeitura de estímulo ao cultivo de frutas vermelhas, como amora preta, framboesa e mirtilo, para driblar a sazonalidade do café, que é a principal atividade econômica local, e ampliar a renda dos produtores rurais por meio da diversificação da produção. Em 2018, por exemplo, houve a distribuição de mais de 50 mil mudas de amoras a 13 produtores da região. De lá para cá, esses produtores já finalizaram quatro colheitas da fruta. Você pode conferir a reportagem completa aqui.
*Sob supervisão de Virgínia Alves
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