Imagens impressionantes de chuva de granizo durante o mês de novembro têm preocupado produtores de café do sudeste. São variações climáticas inusitadas e drásticas como essa que os cafeicultores precisam ter em mente estratégias para diminuir os danos.
De acordo com o engenheiro agrônomo Gustavo Rennó, o primeiro passo é o otimismo. “Está difícil, sim. Mas o pessimismo não leva o produtor a nenhum lugar”, diz.
Confira a explicação do especialista assistindo ao vídeo abaixo:
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MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Por conta das mudanças do clima, chuvas, secas e geadas, fora de época, têm acendido um alerta para inúmeros cafeicultores. Para o engenheiro agrônomo Gustavo Rennó, é esperado uma quebra de safra de 20 a 30% para o ano de 2023.
Esses dados estão relacionados às regiões em que os chumbinhos de café estão mumificando. O especialista explica que a planta recebe energia a partir da luz do sul e, quando há mudanças bruscas, as energias faltam e compromete o desenvolvimento da planta. Dessa maneira, os chumbinhos, que são os frutos de café em estado inicial, mumificam.
Outro problema que assola os produtores é a chuva de granizo, que pode ser explicada pelo fenômeno climático “La niña”, que traz uma frente fria para a América do Sul.
Para evitar problemas maiores, o cafeicultor precisa avaliar o tamanho dos danos e sempre estar em contato com um especialista para melhor cuidar dos cafeeiros nessas condições.
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*Com supervisão de Marcos Andrade