Uma resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Nacional) proibiu, nesta segunda-feira (2), a venda de três marcas dos chamados “cafés fakes”. Os produtos descritos como “pó para preparo de bebida sabor café” apresentaram ocratoxina A, uma toxina imprópria para o consumo humano.
Quais foram os “cafés fakes” suspensos pela Anvisa?
A Anvisa suspendeu as marcas Melissa, Pingo Preto e Oficial.
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A decisão estabeleceu a proibição, comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso dos “cafés fakes”. Com isso, todos os produtos devem ser recolhidos.
Ainda que as marcas afirmem nos rótulos que contêm “polpa de café” e “café torrado e moído”, elas apresentam ingredientes de qualidade inferior, como grãos crus e até mesmo resíduos.
Além disso, análises laboratoriais do Ministério da Agricultura identificaram a presença de matérias estranhas (pedras, areia, grãos ou sementes de outras espécies vegetais) e impurezas (galhos, folhas e cascas) acima de 1%, o limite permitido pela legislação.
Vale mencionar que, em março, a pasta já havia desclassificado as três marcas por serem consideradas impróprias para consumo. Em abril, Hugo Caruso, diretor do Dipov (Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal), se referiu aos produtos como “lixo da lavoura”.
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