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Battlefield 6 me fez acordar cedo: guerra total, dor no dedo e nostalgia afiada

Joguei no PC e senti o peso de 20 anos de Battlefield em cada explosão, cada sprint, cada missão

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Era madrugada quando meu PC acendeu a primeira missão de Battlefield 6.

O silêncio foi quebrado por tiros distantes, explosões no horizonte. Fui convidado pela EA para jogar antes do lançamento.

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Eu joguei todos os Battlefields já lançados, desde o primeiro.

Minha intimidade com essa franquia pesou cada escolha, cada arma, cada rota tomada. Sentir o retorno dessa guerra massiva me fez vibrar como nunca.

O jogo foi anunciado em 24 de julho de 2025 durante um evento global da EA e Battlefield Studios.

Desde então acompanhei trailers, betas, rumores.

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A promessa era clara: destruíção ambiental elevada, mobilidade nova, retorno do modo campanha, multiplayer com escala massiva.

Battlefield 6 está oficialmente lançado em 10 de outubro de 2025.

Tramas, modos e guerra pessoal

A história se desenvolve em 2027, mundo à beira do colapso político.

Alianças antigas racharam. Surge Pax Armata, corporação militar privada poderosa. Você assume class roles em missões globais, entre Brooklyn, Cairo, Nova Sobek City.

A campanha Single Player destaca-se com nove missões.

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NPCs chamam reforços, há embates em ambientes urbanos destruídos. Esperava ação cinematográfica — e foi entregue.

A campanha de Battlefield 6 leva entre 5 e 8 horas para ser zerada em dificuldade normal, caso o jogador vá direto às missões principais.

Durante a campanha senti que o jogo oscilou entre momentos épicos e sequências mais decorativas. Algumas missões grandes impressionam, outras parecem preenchimento.

A IA humana apresentou avanços, mas em segmentos fechados pareceu confusa. Nos combates de elite, coordenação e mapa aberto garantem vantagem. Já em corredores apertados, tudo desce rápido.

Multiplayer

O multiplayer é massivo. Mapas amplos, destruição ambiental elevada, veículos que moldam estratégia: tanques, aviões, blindados.

Conquest, Rush e Breakthrough retornam com força. O novo modo Escalation adiciona tensão ao capturar pontos estratégicos.

Portões, zonas de bombardeio, pontes destruídas redefinem onde se combate.

Jogando com amigos, senti a adrenalina de empurrar objetivos sob fogo cruzado. Uma partida me trouxe lágrimas de frustração — perdi base, perdi equipe.

Na seguinte, reergui retaguarda, venci parte do mapa. A fluidez do movimento novo, tiros fixos, armas montadas em parede reduziram recuo: pequenas mudanças, grande impacto.

Novidades técnicas

A destruição ambiental foi elevada: prédios caem, estruturas metálicas entortam, explosões alteram rotas.

O motor Frostbite foi usado para elevar os limites visuais, sobretudo no PC, onde texturas finas aparecem, reflexos brilham em vidro quebrado.

O hardware exigido é alto, mas configuração média entrega boas taxas de quadros estáveis.

Uma novidade visível é o sistema de instalação fragmentada. No PC posso instalar só Multijogador ou só Campanha. Isso economiza espaço para quem não quer tudo de uma vez.

Também há editor Portal melhorado. Ele permite aos jogadores criarem modos próprios e experiências personalizadas. Esse tipo de liberdade sempre me encantou.

O que sinto que foi realmente novo

Apesar de veterano, senti surpresa.

A escalabilidade das batalhas, amplas zonas destruídas no ar, céu aberto cercado por tiros, neve, poeira.

A mobilidade foi refinada: sprint mais responsivo, correr com peso reduzido, retrair cobertura natural. Arrastar aliados feridos voltou poderoso.

Arrancar de situação de cerco ou flanquear com sniper foi árduo e recompensador.

A campanha me pareceu mais cinematográfica, mas sem deixar multiplayer de lado.

Vi flashbacks, narrativa global com consequências políticas que rarely vi em shooters desse tamanho.

Porém, essa narrativa da campanha é solo — não há coop confirmada. Isso pesou emocionalmente em momentos onde queria dividir tensão com alguém.

Limitações que senti

Nem tudo brilha sob fogo.Em alguns mapas visualizei clipping, sombras tremendo em névoa pesada.

A campanha, embora visualmente forte, às vezes soou genérica em dialogo. Missões repetitivas de escolta ou destruição ritual me soaram cansativas.

A curva de aprendizado parece menos suave para novatos, dada intensidade do multiplayer logo cedo.

O modo Portal traz ferramentas ótimas, mas exige compreensão técnica.

Jogadores casuais podem se sentir perdidos em editor ou scripts.

Equilíbrio de classes ainda precisa ajustes: suporte pesado domina em certas zonas, enquanto classes leves sofrem em espaços abertos. Isso gerou frustrações nas partidas que joguei.

Minhas conclusões

Battlefield 6 é mais do que promessa cumprida. Ele traz renovação sem abandonar DNA veterano.

Sinto que estou testemunhando evolução da franquia, não simples remix de velhos mapas.

A campanha entrega cenas fortes, mas também momentos desiguais.

O multiplayer, pelo menos até agora, parece capaz de redefinir o gênero.

Para mim, o impacto maior está no conjunto: destruição ambiental, liberdade tática, mobilidade nova, modos variados.

Se corrigirem bugs gráficos menores e equilibrarem classes, esse jogo será referência.

E espero também que temporadas tragam modos realmente inovadores.

Gameplay

Veja o início da campanha de Battlefield 6, no PC:

Battlefield 6 está disponível para PC (Steam, EA App, Epic Games Store), PlayStation 5 e Xbox Series X|S.

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