É muito divertido poder acompanhar o nascimento de um jogo. Ainda mais quando podemos fazer parte desse processo. E foi justamente isso que a Bandai Namco me proporcionou, quando convidou o EP Games para participar de uma sessão de testes de Towa and the Guardians of the Sacred Tree, novo jogo da empresa.
Para começar, assim como diversos outros títulos da Bandai, Towa and the Guardians of the Sacred Tree lembra e muito um anime – apesar de não ser inspirado em nenhuma obra já existente. Por isso, temos uma história totalmente inédita, com tramas e fatos próprios.
Contudo, a mecânica do jogo me lembrou muito os jogos da franquia Diablo, com muito hack and slash (ou seja retalhar e destruir), golpes poderosos, magias e outros elementos semelhantes.
Ou seja: temos um Diablo com um visual fofinho de animes, o que pode surpreender.
A história de Towa and the Guardians of the Sacred Tree
O jogo possui fortes elementos da mitologia japonesa, o que dá um “tcham” legal. De forma resumida, a história gira em torno de Towa, uma divindade cujo propósio é proteger os habitantes do vilarejo de Shinju.
Contudo, uma entidade maligna chamada Magatsu está invocando criaturas demoníacas chamadas Magaori, com o objetivo de destruir o mundo. Caberá a Towa impedir isso.
Para tanto, ela reúne um grupo de oito heróis, cada um com uma habilidade espacial, com o objetivo de derrotar Magatsu, recuperar a mana roubada pelas forças malignas e restaurar a paz no mundo.

Um estilo conhecido
Em diversos sentidos, o jogo me lembrou Diablo. Para começar o jogo segue o estilo 2D, com vista de cima, bem conhecido pelos fãs do estilo. Nossos inimigos surgem o tempo todo, de diversos locais e precisamos derrotá-los com golpes poderosos, rituais e magias. Além disso, o game segue o estilo roguelike, com uma boa dose de hack and slash.
O ponto mais interessante, na minha opinião, é o trabalho em duplas, que é formado pelo Tsurugi (o atacante) e Kagura (o defensor). Antes de entrarmos em áreas contaminadas, podemos escolher como será essa formação, o que nos permite diversas combinações.
Podemos, portanto, escolher uma dupla mais agressiva, onde os dois atacam, ou então uma combinação de um atacante e um suporte, por exemplo.
Um começo um pouco confuso
Confesso que fiquei um pouco confuso no começo do jogo, pois não entendi bem a mecânica do Tsurugi e do Kagura, assim como os elementos da mana. Acho que isso, pode ser um ponto importante no futuro, mas nada que seja grave.
Afinal, depois de alguns minutos – e voltadas – as coisas ficaram mais claras. Um ponto desfavorável, é que Towa and the Guardians of the Sacred Tree não possui versão em português. Mas, é importante destacar, que o jogo ainda está em desenvolvimento.
Portanto, isso deve ser resolvido no futuro. Enquanto isso, vale lembrar que o jogo está com uma versão demo disponível.
Towa and the Guardians of the Sacred Tree está previsto para chegar em 19 de setembro para PC, PlayStation 5, Switch e Xbox Series, com muito potencial para surpreender. Confira nosso gameplay. Mais informações no site, clicando aqui.