11 de dezembro de 2024
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Gameplay

Mount Blade II une perfeitamente os gêneros RPG e Guerra

Game nos coloca em um mundo medieval aberto, onde podemos evoluir nosso personagem, criar povoados e, claro, ir para a Guerra

Os gêneros RPG e Guerra parecem, em um primeiro momento, que não conversam entre si. Afinal, estamos falando de dois estilos com particularidades próprias, como desenvolvimento de habilidade e missões (no caso do RPG); e estratégia e construção de tropas (no caso dos jogos de guerra). 

Mas juntar esses dois estilos, muitas vezes, dá certo, como ficou comprovado em Mount & Blade: Warband, lançado em 2008 para PC e consoles. Vale lembrar que o jogo recebeu expansões em 2010 e 2011, que deram novo gás para o título. 

Tudo isso serviu de motivação para que a TaleWorlds, desenvolvedora dos jogos, trabalhasse em uma sequência. Mount & Blade II: Bannerlord foi anunciado em 2020, durante a Gamescom, quando foi lançado um Acesso Antecipado (apenas para PC). De lá para cá, foram mais dois anos de desenvolvimento. 

Em 25 de outubro Mount & Blade II: Bannerlord foi lançado oficialmente para PC, Xbox One, PlayStation 5, PlayStation 4, Xbox Series X e Series S. E, acreditem, a espera valeu a pena. Assim como seu antecessor, Mount & Blade II: Bannerlord conseguiu unir os gêneros RPG e Guerra, com uma perfeita sinergia. E manteve viva a sua essência. 

O jogo se passa antes de Mount & Blade: Warband. O Império Calradiano está à beira do colapso e uma guerra civil começa para controlar o que sobrou do reinado. Seis fações disputam esse controle em um mundo aberto.  

Nós jogamos com uma pessoa comum, que aos poucos vai se tornando um líder. A parte bacana é que poder criar um background do nosso personagem, com elementos da nossa infância e juventude, além de outras características, como a facção a qual fazemos parte. 

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Apesar de ficarmos um pouco limitados, há uma boa quantidade de combinações, o que traz um certo dinamismo. A partir daí, entramos nos elementos mais tradicionais do RPG, com missões e desafios que precisam ser cumpridos, onde vamos ganhar experiência, dinheiro e por aí vai. 

Com essas definições, iniciamos nossos trabalhos para ampliar nosso reino, contratar novos homens, cumprir mais missões, caçar criminosos e, como não poderia faltar, também irmos para a guerra. Inclusive, essa é uma das partes mais bacanas de Mount & Blade: Bannerlord, que é quando nossos exércitos vão para o campo de batalha. Podemos treinar as tropas, dispô-las nos terrenos e controlá-las. 

E preciso dizer: é muito legal ver a carga de cavalaria seguindo para cima dos arqueiros! 

É verdade que tive um pouco de dificuldades com o Dual Sense, principalmente na hora controlar as tropas no campo de batalha, pois sempre joguei a franquia no PC (dessa vez, testei para PlayStation 5), mas nada que um pouco de treinamento no tutorial e o próprio Modo Campanha não resolvam isso. Como o jogo está com textos e legendas em português, isso fica bem fácil. 

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Também vale destacar que a parte gráfica está muito bem trabalhada e bonita. Deu para ver que a desenvolvedora se dedicou bastante nisso, trazendo um resultado claro e nítido. Justamente por isso, a versão para PC está mais pesada, pedindo computadores com mais potência para jogar em sua capacidade total de FPS e qualidade. Se não tiver um desses, o ideal é reduzir a resolução para poder ter uma experiência mais fluída. 

Por conta de tudo isso, Mount & Blade II: Bannerlord é uma experiência perfeita para quem quer curtir RPG e Guerras na dose certa. Confira nossas impressões do jogo, no gameplay.

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