11 de dezembro de 2024
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Gameplay

Octopath Traveler 2 é um RPG que foge do tradicional

Ao invés de um grande mal que precisa ser derrotado, no game vamos lidar com aventuras individuais dos personagens, que precisarão se unir para vencer

Os jogos no estilo RPG, normalmente, seguem a mesma mecânica: temos um grande mal, um enorme perigo ou um terrível vilão que precisa ser vencido. E, para isso, podemos recrutar um grupo de aventureiros. 

Esse grupo vai ser formado, vai vencendo desafios, subindo de nível, ficando mais poderoso, adquirindo equipamentos e, só então, vamos ao que realmente interessa: resolver o problema.  

Antes de mais nada, é importante destacar que não há nada de errado nisso. Eu mesmo adoro essa mecânica, tanto que jogo até hoje RPG de mesa. Mas, e se não precisasse ser assim?  

Essa é a ideia que gira em torno de Octopath Traveler II, novo jogo da franquia, que está sendo lançado no final de fevereiro deste ano. O game, que é desenvolvido pela Square Enix, tem como objetivo nos levar a desafios muito mais particulares e “humanizados”.  

Assim como seu antecessor, em Octopath Traveler podemos jogar com oito personagens diferentes. Cada um deles passou por uma situação muito emblemática da sua vida, que o levou para aquele momento. É a partir daí que o jogo realmente começa, com o aventureiro precisando resolver essa questão pessoal e partindo em uma grande jornada. Por exemplo, o guerreiro do grupo um príncipe do reino de Ku viu sua vida mudar totalmente quando seu irmão assassinou o pai e assumiu o controle da nação. Agora, ele vai precisar derrotá-lo e trazer de volta a paz para seu povo.

E, para fazer isso, ele vai seguir a formula tradicional: reunir o grupo, subir de níveis e adquirir equipamentos, durante diversas aventuras paralelas. Só que, assim como acontece com ele, cada um dos outros sete personagens precisarão fazer o mesmo.   

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Só que um dos grandes diferenciais desse modelo de jogo, é que, conforme recrutamos o nosso grupo, vamos, também, jogando essas experiências individuais. Com isso, não é necessário começar o game oito vezes para ver todas as histórias. Escolhemos uma vez, que será nosso personagem principal, e a partir da nossa evolução teremos as partidas com os demais integrantes do grupo. Além do guerreiro, temos comerciante, clérigo, dançarina, caçadora, dentre outros. 

Tudo isso em um cenário super rico e legal, feito em 2D-HD, o que é extremamente nostálgico para quem jogou alguns clássicos, como Chrono Trigger. Inclusive, vale destacar que é visível a melhoria gráfica entre Octopath Traveler I e Octopath Traveler II. Além disso, os sons e músicas deixam o jogo ainda mais imersivo. Eu joguei a versão para PlayStation 5, que está muito bonita. 

Outro ponto que também merece destaque é a jogabilidade. Em Octopath Traveler II, os combates funcionam em turnos. E essa mecânica funciona muito bem, com os personagens e os inimigos (que podem ser monstros ou vilões) se alternando nos ataques. Só que temos outras opções, como, por exemplo, o uso de habilidades de classe e gerais e a opção de acharmos as vulnerabilidades do oponente. Por exemplo, saber que o inimigo toma mais dano com uma espada, uma lança ou uma magia vai redefinir completamente sua estratégia de combate, equipamentos que serão comprados e por aí vai.

Como estaremos em grupo, cada personagem terá habilidades especiais que serão valiosas nesse momento. 

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Contudo, o jogo tem uma questão que precisa ser levada em conta. Octopath Traveler II está totalmente em inglês, das vozes dos personagens até os textos e legendas. E, para deixar a situação ainda mais complicada, há ainda muitos diálogos e interações. 

Isso, com certeza, vai espantar muitos jogadores. Mas, eu acho que vale o esforço. Ele está disponível para PC, Nintendo Switch, PlayStation 4 e PlayStation 5. 

Confira, abaixo, a apresentação do jogo e nossas primeiras impressões.  

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