A Idris-P, desenvolvida pela Aegis Dynamics, é uma variante da fragata Idris-M, adaptada para missões de patrulha e suporte logístico no universo de Star Citizen.
Anunciada em 2013, a nave foi projetada para atender às necessidades da UEE Patrol Services, priorizando velocidade e capacidade de carga em detrimento do armamento pesado.
Números superlativos
Com 240 metros de comprimento, 125 metros de largura e 45 metros de altura, a Idris-P é classificada como uma nave capital.
Seu hangar principal acomoda duas naves de médio porte, como Aurora, 300i ou Hornet, além de um compartimento dedicado para uma Argo MPUV-1P.
A capacidade de carga é de 1.168 SCU, permitindo o transporte eficiente de suprimentos e equipamentos.
Durante o Invictus Launch Week de 2025, a Idris-P foi disponibilizada em ondas específicas, com vendas ocorrendo em horários determinados.
O preço variou entre US$ 1.250 e US$ 1.500, dependendo da edição e dos bônus incluídos.
Variedades e customizações
Em termos de infraestrutura, a Idris-P oferece uma área médica funcional, capaz de atender a tripulação em situações críticas. Além disso, conta com áreas de convivência, dormitórios e uma ponte de comando equipada para operações táticas.
Além da versão padrão, existem kits de upgrade, como o Idris-K, que permitem adaptar a nave para funções específicas, incluindo melhorias em armamentos e sistemas defensivos.

Poder e responsabilidade
Durante as mais de dez horas que passei pilotando a Idris-P em Star Citizen, a sensação dominante foi de responsabilidade.
Diferente de qualquer outra nave que havia comandado no jogo, estar no centro de uma fragata capital não se resume à imponência visual ou à força bruta.
É uma questão de comando, de coordenação e de entender o peso das escolhas que envolvem operar algo tão grande e estratégico.
Experiência visual
A primeira decolagem foi marcante.
A câmera externa demorou alguns segundos para ajustar o enquadramento da nave, tamanho era seu corpo.
A escala da Idris-P é algo que só se entende quando se está no controle. Ao manobrá-la fora do hangar, percebi que cada movimento exigia antecipação.
Ela não responde como um caça ou uma corveta. Sua massa e inércia pedem tempo e espaço.

Máquina de guerra
No combate, essa característica se intensifica. A Idris-P não é feita para reagir de forma impulsiva.
Ela demanda planejamento, leitura de campo e suporte aliado. Mesmo equipada com torres automáticas e tripuladas, seu verdadeiro potencial está na coordenação com uma tripulação completa.
Em operações conjuntas, percebi que ela brilha como plataforma de comando, servindo de base de ataque para esquadrões menores e garantindo suporte técnico e ofensivo constante.
Em algumas missões, utilizei o hangar para lançar caças da organização, atuando como ponto de apoio avançado em zonas hostis.
Ver uma equipe embarcando, decolando e retornando à nave reforça a noção de escala e profundidade que Star Citizen oferece quando se trata de gameplay cooperativo.
A área médica também foi fundamental. Em situações críticas, jogadores puderam ser estabilizados e reabilitados a bordo, mantendo o fluxo da missão sem necessidade de retorno às estações.
Vulnerabilidades
Apesar de seus pontos fortes, também experimentei suas vulnerabilidades.
Em uma emboscada, os motores traseiros foram atingidos, e a lentidão da nave para reposicionar nos deixou expostos por tempo demais.
O custo dessa fragilidade foi alto: perda de parte da tripulação e necessidade de evacuação forçada.
Ao fim desse período de testes, ficou claro que a Idris-P é menos sobre dominar o espaço com poder de fogo e mais sobre moldar o campo de batalha com presença, inteligência tática e trabalho em equipe.
Ela exige do jogador uma postura diferente, mais próxima de um comandante do que de um piloto. Isso, por si só, torna a experiência singular dentro do universo de Star Citizen.
Para uma análise mais aprofundada sobre Star Citizen e outras naves disponíveis, confira nossa reportagem anterior dedicada ao universo do jogo. Para conferir clique aqui.
Video do interior da nave
Confira o video que gravamos (sem narração), desde o momento que chamaos a Idris no hangar, passando por seu interior até a decolagem: