A franquia Total War se consagrou como uma das mais importantes do gênero RTS (ou estratégia em tempo real), levando os jogadores para batalhas épicas. A grande sacada da desenvolvedora Creative Assembly e da Publisher Sega foi criar um amplo universo fantástico, repleto de criaturas incríveis e personagens únicos. 

Em sua trajetória, tivemos reinos repletos de demônios, anões terríveis e por aí vai. Mas tudo mudou com Total War: Pharaoh, novo jogo da franquia que foi lançado para computador no dia 11 de outubro. Ao contrário de seus antecessores, Total War: Pharaoh não se passa em um universo fantástico, mas no Egito Antigo, justamente na fase em que as três grandes tribos locais se consolidavam e cresciam. No jogo, vamos poder escolher entre as civilizações do Egito, de Canaã e da Anatólia. No total, temos a nossa disposição oito líderes de facção, cada um com estilos de jogo únicos e com unidades específicas. 

A grande diferença do jogo que para mim também foi o mais legal é a riqueza histórica. As cidades, mapas, unidades e áreas são bem fiéis à história. Podem esquecer unidades aéreas, pois elas não fazem parte desse universo. Então, será necessário escolher outras estratégias e mecânicas de combate, valorizando muito o terreno. 

Os mapas continuam bem legais e imersivos, contribuindo como elementos importantes para o andamento das guerras e das batalhas. Mas temos duas novidades nesse sentido, as areias e o clima. No primeiro caso, as areias são terrenos complicados de se trabalhar. Unidades pesadas vão enfrentar dificuldades de movimento, ficando mais lentas e menos ofensivas. Ou seja, aquela carga de carruagens de combate não será tão efetiva. Agora, as unidades lentas terão grandes vantagens.

Outra novidade bem legal é clima, que vai interferir diretamente no andamento das batalhas. O sol escaldante vai diminuir a disposição dos soldados, as chuvas fortes vão prejudicar as batalhas e as tempestades de areia vão diminuir a visibilidade. Tudo isso pode ser usado a favor ou contra você. Por isso, dependendo de qual for a batalha e o objetivo, pode ser bom aguardar. 

A mecânica de combate, envolvendo exércitos especializados, distribuição de tropas no terreno e a criação de estratégias de expansão, que incluem escravizar derrotas, uni-los à civilização ou destrui-los completamente continuam iguais. A necessidade de mão de obra e recursos para a expansão de nossas cidades também não mudou. A jogabilidade também não traz nenhuma mudança importante, mas, para aqueles que nunca jogaram a franquia Total War, vale a pena jogar os tutoriais.    

Um ponto que achei interessante, apesar de não ter explorado a fundo, foi a questão da diplomacia, que agora é muito mais nítida e com funcionalidades importantes durante o andamento do jogo.

Total War: Pharaoh também manteve as opções de batalhas personalizadas, tanto online quanto o computador, assim como o modo campanha. Preciso destacar a beleza gráfica e os sons, que estão muito bons.

Total War: Pharaoh vem com textos e legendas em português do Brasil, que são muito importantes nesse tipo de jogo, principalmente para quem não domina o inglês. Com isso, Total War: Pharaoh é uma excelente escolha para quem gosta do estilo estratégia em tempo real, mas procura algo mais realista. Confira nosso gameplay: 

 * Jogo enviado gratuitamente pela Sega para nossa análise.