A edição deste ano da Brasil Game Show (BGS), maior feira de games da América Latina e uma das mais importantes do mundo, mal terminou e os trabalhos para a edição do ano que vem já estão a todo vapor.
Além de continuar atraindo grande público, a BGS está com uma missão muito importante: ela quer colocar o Brasil entre os grandes players mundiais em faturamento no setor gamer.
Isso é o que afirma o CEO da BGS, Marcelo Tavares. “Hoje, a gente bate na trave, estamos um pouquinho abaixo dos Top 10, mas sabemos que isso pode mudar e pode melhorar, e o papel da BGS é fazer isso. A gente está brigando para colocar o Brasil entre os cinco maiores em faturamento”, explica Tavares.
E, segundo o CEO, o evento está no caminho certo. Na edição de 2024, o primeiro dia da Brasil Game Show foi reservado para os negócios.
Segundo Tavares, neste ano, o número de pessoas credenciadas para fazerem negócios chegou à casa de 30 mil, de diversos segmentos, e o número de empresas participantes chegou à marca de 300, sendo que algumas participaram pela primeira vez.

“[Muita gente vem para cá para entender o mercado, gerar negócios, fazer visitação, vindos de fora do Brasil, da América Latina como todo, americanas, europeias e asiáticas”, comenta o CEO. “Isso, para nós, é muito importante porque é o que garante o crescimento e a longevidade do mercado brasileiro, como um dos protagonistas”, enfatiza.
Além das empresas de games, o evento trouxe outras, fora do setor, mas que estão relacionadas ao universo gamer, como a Monster, de bebidas energéticas, e a Catupiry, de alimentos.
Incentivo interno
Além das grandes empresas, a BGS também está empenhada com o desenvolvimento das empresas nacionais.
“A área indie mais que dobrou de tamanho. Muitas empresas brasileiras saíram das avenidas indie e se tornaram patrocinadoras do evento. Isso, para a gente, é muito positivo, pois mostra como uma participação na BGS pode ser o caminho para o sucesso dessas marcas”, destaca Tavares.
Outro ponto importante foi a participação de jogos físicos, como os board games, sinalizando que a Brasil Game Show pode crescer ainda mais como um hub de jogos.
“O público joga o virtual, mas joga o físico também. E ampliar esse espaço para jogos de tabuleiro é importante. A gente fica feliz de atender essa demanda, que era uma demanda do público”, contextualiza.
O futuro
Com 15 anos de trajetória, a BGS quer crescer ainda mais, assumindo um protagonismo ainda maior no cenário mundial de games.
De acordo com Marcelo Tavares, o objetivo é que a BGS seja, cada vez mais, um ponto de encontro para lançamentos e novidades, apresentadas em primeira mão, seja em escala global ou mesmo regional. “Fizemos a BGS Conference, que foi um sucesso, muito focado nesse objetivo”, pontua.

Tavares, inclusive, destaca que para o futuro o objetivo “é continuar mantendo o Brasil, e São Paulo, como uma das capitais do mundo quando falamos em vídeo game”.