Os juros altos e as dificuldade de aprovação de financiamentos, aumentou muito a procura por consórcios. De acordo com dados da Abac – Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, de janeiro a julho de 2022, o mercado de consórcios comercializou mais de 1,8 milhão de novos planos, um crescimento de 12% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo Eduardo Rocha, CEO do Klubi, esses números revelam os olhares do mercado para o consórcio. Principalmente neste momento, quando instituições bancárias estão mais rigorosas na concessão de financiamentos por uma série de fatores.
Para o executivo, a compra de um plano permite que o consumidor possa se programar financeiramente para conquistar um bem dos seus sonhos, sem pagar juros.
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Afinal o financiamento provoca, em sua grande maioria, um endividamento elevado e exige um valor relevante de entrada. “Para quem não tem o dinheiro em caixa ou não quer sujeitar as altas taxas de juros dos financiamentos, a melhor opção é o consórcio”, completa o executivo.
Outra desvantagem do financiamento é que os juros sempre estão muito acima da Selic (taxa básica de juros) que atualmente está em 13,75% ao ano, conforme divulgado pelo Copom – Comitê de Política Monetária no início de agosto. Portanto, o consórcio é uma solução ainda mais atraente neste cenário.
Rocha exemplifica a diferença comparando um consórcio de R$60 mil reais, a um financiamento do mesmo valor. “Ao optar pelo financiamento de R$60 mil reais, com uma entrada de R$24 mil reais, por exemplo, o consumidor arcará com uma mensalidade de aproximadamente R$1.100 reais por um período de 60 meses.
No Klubi, simulando os mesmos valores, a mensalidade será de R$659, que dentro do período de 60 meses, sairia pelo total de R$65.900, o que representa uma economia de quase R$28 mil reais em relação ao financiamento”.
Além disso, vale ressaltar que o consórcio não exige entrada mínima, já que as administradoras dividem o valor total da carta de crédito em parcelas fixas, previamente aprovadas pelo consumidor.