Muita gente questiona qual a diferença entre óleo e graxa e onde cada um deve ser aplicado. Como a lubrificação é fundamental para o funcionamento de vários maquinários, o TUDO AUTO procurou um especialista para sabermos a diferença e suas aplicações.
De acordo com a tribologia, estudo de interação entre superfícies em movimento, é a lubrificação que garante que as engrenagens, rolamentos, fusos e qualquer peça que tenha contato com outra funcionem sem atrito, preservando todas as peças do equipamento, aumentando a vida útil e a produtividade.
Existem diversos tipos de lubrificantes no mercado, que podem ser óleo ou graxa. Os dois produtos servem para o mesmo fim, com a diferença de aplicação, além da viscosidade, no caso dos óleos, e consistência, no caso das graxas. Os lubrificantes podem ser comercializados nos estados líquido, sólido, semissólido. Já a graxa, leva um espessante para torná-la menos fluída.
“Existe uma diversidade de lubrificantes no mercado. Cada um tem uma aplicação diferenciada. Há lubrificantes líquidos para maquinários com difícil acesso, outros são indicados para equipamentos que vão ter contato com a água e, no caso da graxa, é indicada para peças que ficam expostas, já que sua consistência permanece no local sem apresentar vazamentos”, explica Luiz Maldonado, CEO da Lubvap Lubrificantes Especiais.
Na prática, não há diferença entre performance, apenas na consistência dos produtos, já que os mesmos são indicados para evitar o desgaste das peças causado pelo atrito, o aumento de temperatura e sujeira.
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Mas é preciso escolher produtos de qualidade. No mercado, por exemplo, há graxas comuns e especiais, que têm a mesma aparência, mas as graxas especiais possuem uma tecnologia que utiliza as melhores matérias-primas e garantem alta performance.
Além disso, agregam valor ao negócio, aumentando a confiabilidade de diminuindo a periodicidade das lubrificações nos equipamentos.
Outro ponto, além da qualidade do produto, é importante estar atento às indicações de cada produto. Utilizar um lubrificante que não oferece resistência à água em uma peça que fica exposta a tal condição, pode interferir na performance, ocasionando danos no maquinário.
Da mesma forma, utilizar graxas que não oferecem resistência à altas temperaturas em equipamentos com essa condição. Em cada ponto de lubrificação em um maquinário, é preciso escolher o produto adequado, como um remédio que age de forma focada na dor. Escolher o produto que melhor atende ao ambiente no qual será manuseado é o que determina a alta performance dos lubrificantes.
“É importante lembrar que, além de serem seguros para os colaboradores que os manuseiam, há também lubrificantes no mercado feitos com componentes biodegradáveis, que são absorvidos pela natureza em até 28 dias. Isso garante que toda a produção seja segura e eficiente. O uso de lubrificantes corretos para cada atividade é necessário para garantir a alta performance do produto e sua manutenção deve ser constante, seguindo as orientações dos fabricantes”, completa Maldonado.