No Brasil desde 1925, completando seu centenário este ano, a General Motors do Brasil, responsável pela Chevrolet, anunciou que fará algumas paralisações na produção em sua fábrica no Rio Grande do Sul. Com isso, muitas pessoas começaram a especular que a montadora teve uma grande baixa em suas vendas e passa por uma crise financeira. Desse modo, confira como estão as vendas da Chevrolet no Brasil:
Quais são os carros mais vendidos da Chevrolet no Brasil?
Em 2024, a marca norte-americana teve seis modelos de sua linha de produção entre os 50 carros mais vendidos no Brasil. Confira quais:
1° Onix – 97.508 unidades vendidas (3° no Brasil)
2° Tracker – 69.434 unidades vendidas (7° no Brasil)
3° Onix Plus – 59.964 unidades vendidas (11° no Brasil)
4° Montana – 27.726 unidades vendidas (29° no Brasil)
5° S10 – 27.407 unidades vendidas (30° no Brasil)
6° Spin – 24.955 unidades vendidas (32° no Brasil)
No total, a empresa vendeu 314.956 veículos no Brasil, em 2024, ocupando 12,65% do mercado e obtendo a terceira posição entre as montadoras no país.
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Por que a Chevrolet vai paralisar sua produção no Brasil?
De acordo com a própria marca, a paralização terá o objetivo de “adequar a produção” e será efetuada em dois momentos. O primeiro deles, entre 17 de fevereiro e 17 de março, será um período em que os cinco mil funcionários terão 20 dias de férias coletivas e mais 10 de folga remunerada.
A segunda paralisação, porém, será mais longa. Ela acontecerá devido a um layoff, no qual metade dos trabalhadores terão seus contratos interrompidos. De acordo com o prazo previsto pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), a interrupção deve durar de dois a cinco meses, período no qual os funcionários afastados ainda receberão seus salários líquidos, pagos em parte pelo Governo Federal. Depois do fim do período, a Chevrolet estuda renovar o layoff, mas com a outra metade de seus trabalhadores.
Um layoff consiste em suspender os contratos de trabalhadores de uma empresa temporariamente como uma alternativa à demissão. Ele normalmente acontece em momentos de crise financeira ou queda na demanda, com os trabalhadores sendo reatribuídos às suas funções assim que a situação volta ao normal.
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