Sempre que falamos dos Jogos Olímpicos, é impossível não lembrar dos deuses gregos e da mitologia, com todos os seus mistérios. Esse talvez seja um dos principais motivos pelos quais as Olimpíadas se tornaram o maior espetáculo da Terra.
É difícil imaginar um evento com tanta história e riqueza de significados, que une povos em torno de uma causa comum. O esporte cuida das pessoas, trazendo alegria e paixão, sem prejudicar os adversários. Nas derrotas, há sempre um aprendizado e a possibilidade de reverter a situação na próxima oportunidade.
Um dos símbolos que nos remete à Grécia antiga é o fogo olímpico. Segundo a mitologia, o fogo foi roubado por um Titã, ancestral dos deuses olímpicos, e entregue à humanidade. Presente nos templos da Grécia antiga, o fogo olímpico hoje nos acompanha a cada quatro anos nas edições dos Jogos.
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O fogo é aceso em uma cerimônia conduzida por sacerdotisas na cidade de Olímpia, conhecida como a cidade que deu origem aos Jogos. Embora competições já existissem em outras cidades gregas, ser campeão em Olímpia era o desejo de todos os atletas. O fogo é aceso pelos raios solares, concentrados por uma espécie de lupa, e, uma vez aceso, é armazenado em um lampião e mantido aceso até chegar ao país-sede dos Jogos.
Ao chegar, o fogo é transferido para tochas olímpicas, projetadas para suportar ventos intensos, que seguem em desfile. Essas tochas são carregadas por pessoas que realizaram ações sociais ou contribuíram para o esporte, como medalhistas ou participantes de edições anteriores dos Jogos Olímpicos.
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