O Halloween, celebração tradicional nos Estados Unidos e espalhada pelo mundo inteiro, acontece sempre no último dia do mês de outubro. Algumas pessoas, principalmente as mais religiosas, optam por não celebrar a data, por alguns costumes da celebração não serem compatíveis com os de suas crenças. Porém, o que muitos não sabem, é que a festa tem origens próximas ao catolicismo e era originalmente celebrada por países na Europa.
Qual é o verdadeiro significado do Halloween?
A palavra Halloween é uma adaptação da expressão “All Hallow’s Eve”, que na tradução literal do inglês significa “Véspera de Todos os Santos”. Isso se deve ao fato de, no dia seguinte (1º de novembro), ser comemorado o Dia de Todos os Santos pela Igreja Católica. Por ser uma festa importante para o catolicismo, os fiéis promoviam vigílias na véspera, que futuramente se difundiu na celebração de Halloween parecida com a que conhecemos hoje.
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Por que pedir doces no Halloween?
O ato de pedir doces, em compensação, surgiu em associação a uma prática do dia 2 de novembro, o Dia de Finados. Nesta data, durante a Idade Média, crianças iam até as portas das casas para pedir um “bolo das almas”, prato tradicional daquela celebração, e em troca faziam uma oração pelos familiares do falecido que lhes dava o bolo. Por conta da proximidade do dia 2 de novembro com o Halloween, em 31 de outubro, a festa absorveu o costume, que se desenvolveu até se tornar a prática dos dias atuais.
Por que as pessoas se fantasiam no Halloween?
Essa prática remonta a uma outra difusão do Halloween, em um festival chamado Samhain, que era realizado pelos povos Celtas. Ele acontecia na mesma data pois simbolizava a chegada do Inverno na região e, nesse mesmo dia, era celebrada a ‘Festa dos Mortos’. Os Celtas acreditavam que, nesta data, os falecidos se tornariam fantasmas. Para sair de casa no dia, eles utilizavam fantasias similares a de um fantasma, para se disfarçarem e não serem reconhecidos pelos mortos.
Depois que a prática chegou aos Estados Unidos, as fantasias deixaram de ser necessariamente assustadoras, e as pessoas passaram a se vestir como elementos do cotidiano, profissões e, mais recentemente, como personagens e celebridades.
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