Segundo os investigadores, Bruno De Luca não vai responder por omissão de socorro, pois a vítima foi levada para o hospital após acionamento da ambulância. O apresentador está sendo acusado de omissão de socorro a Kayky Brito, que foi atropelado no início de setembro, no Rio de Janeiro. Isso porque uma testemunha alegou que Bruno sabia que o amigo tinha sido atropelado, o que foi negado pelo apresentador em depoimento. Com isso, internautas acusaram De Luca de omitir socorro ao amigo.
Nas imagens de câmera de segurança, Bruno De Luca vê o acidente, se desespera, mas não chega perto do atropelamento. Outro ângulo do circuito do quiosque mostra o apresentador indo até a parte de trás do estabelecimento para falar com funcionários, depois do acidente. De Luca não aguarda a chegada do socorro e teria deixado o local pela areia pouco tempo depois.
O QUE A DEFESA DE BRUNO DE LUCA AFIRMA?
O apresentador afirmou em seu depoimento que não viu que Kayky Brito havia sido atropelado e só ficou sabendo no dia seguinte. “O apresentador Bruno de Luca já prestou declarações às autoridades do que efetivamente se passou com ele no momento do acidente. Sua preocupação agora é acompanhar a evolução do quadro de saúde de Kayky Brito”, disse, em nota enviada ao “Fofocalizando”, do SBT, o advogado de Bruno de Luca.
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Leonardo Pantaleão, especialista em Direito e Processo Penal afirmou em entrevista ao portal Terra, que a prática criminosa de omissão de socorro não procede no caso de De Luca.
“Isso não procede”, afirma Pantaleão. O advogado explica que há dois tipos de crimes que poderiam, em tese, serem aplicados nesse contexto. “E no caso em análise, nenhum deles se aplica a Bruno de Luca”, completa.
O primeiro, do artigo 135 do Código Penal, trata da omissão de socorro propriamente dita. A pessoa que poderia auxiliar alguém que estivesse enferma, ferida e, sem risco pessoal, não auxilia, não dá assistência para essa pessoa e nem tão pouco aciona as autoridades para prestar esse socorro. Isso é a omissão de socorro do 135 do Código Penal.
“Mas, a partir do momento que já existem outras pessoas prestando socorro para a vítima, não se pode cogitar que ele praticou a omissão de socorro. O Kayky já estava sendo socorrido e as pessoas acionaram as autoridades específicas“, diz o advogado.
Kayky Brito segue sedado e respirando por aparelhos, segundo boletim divulgado pelo Hospital Copa D’or, na Zona Sul do Rio. Apesar de ainda ser considerado um caso grave, ele tem quadro clínico sob controle, de acordo com os médicos.
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