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O que Maníaco do Parque falou sobre liberdade?

Francisco Assis Pereira ficou conhecido depois de crimes hediondos em São Paulo; descubra quando o Maníaco do Parque será solto

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Francisco Assis Pereira, mais conhecido como “Maníaco do Parque”, está preso há 27 anos. Ele foi condenado em 1998, sendo réu confesso do assassinato de mulheres. Ele também responde por sete mortes, acusado de homicídio qualificado, estupro, ocultação de cadáver e atentado violento ao pudor.

Ele recebeu essa nomenclatura pelo fato de os corpos das vítimas terem sido encontrados em região próxima ao Parque do Estado, na zona sul da capital de São Paulo. Francisco foi preso em Itaqui, no Rio Grande do Sul, uma cidade próxima da fronteira com Argentina. Atualmente, ele cumpre pena na penitenciária de Iaras (SP).

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O que Maníaco do Parque falou sobre liberdade?

Para a psicóloga forense Simone Lopes Bravo, Francisco de Assis Pereira teria dito que planeja mudar de nome. “Sou um novo homem. Aquele Francisco não existe mais”. A informação foi divulgada pelo O Globo.

Quando o Maníaco do Parque será solto?

O “Maníaco do Parque” poderá ser solto em agosto de 2028, de acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo.

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Conforme do Código Penal brasileiro, o tempo máximo de reclusão era de 30 anos. Em 2019, o limite aumentou para 40 anos, por meio de uma mudança no artigo 75 do Código Penal. No entanto, a nova regra se aplica apenas a crimes cometidos depois de 2020.

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Na Justiça, ele foi condenado a 280 anos de prisão.

Como está Francisco de Assis hoje? 

Atualmente, o “Maníaco do Parque” cumpre pena na penitenciária de Iaras, em São Paulo, onde passa a maior parte do tempo isolado. Algumas horas do dia do detento são dedicadas ao bordado de tapetes, toalhas de tricô e crochê. Além disso, segundo funcionários do presídio, Assis também costuma andar com uma bíblia e frequentar cultos evangélicos. 

Entenda o caso 

Entre 1997 e 1998,  Francisco de Assis fez diversas vítimas, a maioria mulheres jovens e vulneráveis, no Parque do Estado, uma das principais áreas verdes da capital paulista. Na época, o criminoso trabalhava como motoboy, mas fingia ser um “caçador de talentos” a fim de convidar seus alvos para fazer fotos, que supostamente seriam usadas em catálogos de cosméticos. 

Quando conseguia atrair as mulheres para as áreas mais remotas do parque, Assis as atacava. Após os crimes, os corpos das vítimas eram encontrados na mata, sendo que alguns deve apresentavam marcas de mordidas nos seios, o que seria uma fixação do criminoso. 

Francisco foi preso em agosto de 1998, em Itaqui, no sul do Rio Grande do Sul, perto da fronteira do Brasil com a Argentina. Mas, antes disso, fez sete vítimas fatais e abusou de outras dez. 

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A série

A série “Maníaco do Parque: A História Não Contada” está disponível no Prime Video. 

Resultado de uma pesquisa que envolveu cerca de 20 mil páginas do processo criminal e entrevistas com mais de 50 pessoas, a produção explora tanto a investigação quanto o papel da mídia no caso. Além disso, os quatro episódios do documentário contam com áudios inéditos de Francisco de Assis. O roteiro e a direção são de Thaís Nunes. 

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Anthony Teixeira
Anthony Teixeira
É jornalista e Analista de Mídias Digitais Jr. do Grupo EP. Tem experiência com reportagens multimídia e produção de web documentário. É formado em jornalismo pela Universidade Federal do Pampa (Unipampa) e tem afinidade com produção e edição de conteúdo para as redes sociais. Está no grupo desde 2022.

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