Um laudo pericial apontou que a música “Traumas” de Roberto e Erasmo Carlos, lançada em 1971, é um plágio de uma outra canção chamada “Aquele Amor tão Grande”, criada por uma professora meses antes.
A professora Erli Cabral Ribeiro Antunes entrou na Justiça contra “O Rei” e afirmou que registrou a música em 3 de fevereiro de 1971 na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Dois dias após o lançamento, ela levou uma fita com a canção e a sua partitura para um show de Roberto Carlos, na esperança de mostrar a obra ao cantor.
Meses depois, a professora ouviu a nova música de Roberto e Erasmo e percebeu a “semelhança” nas canções.
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No processo, ela pede o pagamento de uma indenização, em valores a serem calculados considerando os danos morais e patrimoniais.
De acordo com o perito César Peduti Filho, as canções têm, de fato, “trechos idênticos”, ainda que existam “pequenas alterações” rítmicas e de tonalidade.
O processo ainda não foi julgado e o cantor pode questionar o trabalho do perito.
De acordo com Roberto Carlos, a acusação de plágio é “fantasiosa” e que uma “narrativa ficcional como a feita pela autora do processo é profundamente ofensiva a sua honra”.
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