O caso de Francisco de Assis Pereira voltou a repercutir após o lançamento do filme “Maníaco do Parque”, no Prime Video. Além da produção, o criminoso que atuou no Parque do Estado em São Paulo (SP) no final dos anos 1990 também é assunto do livro “Francisco de Assis: O Maníaco do Parque”, publicado neste ano pelo escritor Ullisses Campbell.
No livro, Campbell faz revelações sobre o Teste de Rorschach que o Francisco foi submetido na prisão. A avaliação consiste em um questionário psicológico, onde são apresentadas 10 pranchas com manchas de tinta que formam imagens simétricas. De acordo com a descrição da cada indivíduo, é possível identificar traços de sua personalidade.
O que diz o teste psicológico do Maníaco do Parque?
Segundo Ullisses Campbell, o Teste de Rorschach de Francisco de Assis indicou que o criminoso apresentava um conflito interno com sua identidade de gênero e autoimagem. Com isso, psicólogos acreditam que ele escolhia suas vítimas de acordo com o que desejava ter sido.
Ou seja, Francisco se identifica com figuras femininas parecidas com suas vítimas: mulheres com baixa estatura, cabelos cacheados e de aspecto delicado.
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Como está Francisco de Assis hoje?
Na prisão, Francisco de Assis passa a maior parte do tempo isolado, dedicando algumas horas do dia ao bordado de tapetes, toalhas de tricô e crochê. Além disso, segundo funcionários do presídio, ele também costuma andar com uma bíblia e frequentar cultos evangélicos.
Ainda que Assis tenha sido condenado a 280 anos de prisão, a lei brasileira estabelece que o tempo máximo de cumprimento de pena no país é de 30 anos. Entretanto, para ter direito a liberdade, Francisco terá que ser submetido a uma série de testes psicológicos.
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