Nas últimas semanas, a internet ficou movimentada após uma moça contar que levou seu bebê Reborn para o hospital e alegou que o boneco estava com febre alta. Diversos usuários começaram a criticar a “mamãe” e comentaram que ela estava com tempo livre para fazer tal ato.
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Apesar dos comentários brincando sobre o caso, os bebês Reborn tem um mercado amplo de compradores e está cada vez atraindo um público mais jovem, além de crianças.
Em entrevista ao ‘O TEMPO’, a empresária e dona de loja, Karen Falcão, explica qual o tipo de pessoas que estão interessadas pelos bebês: “Nosso público é 70% infantil: são crianças que procuram os bebês para brincar. Os outros 30% são adultos, especialmente idosos, pessoas que utilizam para meios terapêuticos, pessoas com Alzheimer, pais com a síndrome do ninho vazio, pessoas que não tiveram condição de ter uma boneca quando criança e que realizaram esse sonho na fase adulta”.
Na loja de Karen, “Minha Infância”, o preço do bebê Reborn pode chegar a R$ 4 mil. Existem alguns que podem ser personalizados de acordo com o gosto do cliente e isso encarece a peça. “Temos um estoque com mais de 80 tipos de bebês, de todas as formas. Cabelo loiro, castanho… Olhos verdes, azuis, castanhos. Muitas são peças única. O cliente também consegue escolher as características do bebezinho“, afirma.
Esses bebês são produzidos à mão. Karen explica um pouco do processo, “Logo em seguida, fazemos implante do cabelo do bebezinho, feito com cabelo humano, fibra sintética ou até mesmo lã de ovelha”. Ela conta também que a produção é demorada e pode chegar a mais de 15 dias.
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