Na manhã desta terça-feira (13), as redes sociais foram tomadas pela indignação contra uma influencer que fingiu ter câncer e abriu uma vaquinha online para o tratamento. Os usuários ficaram sensibilizados pela história contada pela jovem e doaram na arrecadação, que somou cerca de R$ 36 mil.
O golpe passou a ser divulgado nas redes sociais e a influencer tirou a vaquinha do ar. Ela foi desmascarada por um perfil chamado “Pobre na Irlanda”, que tem cerca de 122 mil seguidores no Instagram. Nesta página, o perfil divulgou a farsa da falsa doente. Segundo o perfil, fotos publicadas pela influencer foram tiradas da internet. As inconsistências levantadas colocaram a veracidade da história em cheque.
Quem é a influencer que fingiu ter câncer?
A influencer Laís Basílio tem 23 anos e vive na Irlanda. Após ser exposta pelo falso câncer de medula, ela se pronunciou sobre as acusações:
“Eu iniciei isso botando a cara aqui e vou terminar botando a cara. Eu estou aqui para arcar com isso e gostaria muito de pedir perdão a toda a comunidade brasileira e toda a sociedade oncológica. Eu espero de verdade que, depois que isso passe, vocês continuem tendo apoio”
disse Laís em suas redes.
Ao assumir a farsa, ela revelou que nem mesmo a família sabia da mentira e que toda a história surgiu em dezembro de 2023. A campanha contou com forte apoio de brasileiros que moram na Irlanda. A história teve tanta repercussão que até pedidos à embaixada brasileira foram feitos para uma doação de sangue na Irlanda para a jovem.
A jovem ainda não deu detalhes sobre se o dinheiro será devolvido. Ela se limitou a esse pedido de desculpas e não respondeu aos contatos da imprensa para prestar esclarecimentos sobre o caso.
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Quais são as cinco fases do paciente terminal?
Ao receber a notícia, a primeira reação mapeada pelos profissionais de psicologia é a negação, seguida de raiva, barganha, depressão e aceitação.
Na negação, o paciente tenta encontrar razões para aquilo ser mentira, como “houve algum engano“, “trocaram meus exames”, “não pode ser”. Em alguns casos, isso pode perdurar até o fim da vida.
No fase da raiva, o paciente procura em si motivos para justificar o destino, como: “O que fiz para merecer?”.
Na barganha, o paciente passa a tentar se agarrar em algo, como promessas para Deus ou outras crenças espirituais, sendo comum rezas, novenas, trabalhos, promessas em busca da manutenção da vida.
Na fase da depressão, o paciente passa a ter uma melancolia muito grande, que pode ser potencializada por idas ao hospital e inclusive por lidar com a tristeza da família.
Por fim, na aceitação, é a fase em que o paciente aceita o seu destino. Nessa altura do quadro, o paciente encontra uma paz e aguarda a hora da morte. As famílias tendem a ter dificuldade em lidar com esse momento.
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