O lançamento do filme “Ainda estou aqui” gerou uma série de comentários nos últimos tempos, desde a temática retratada até o Oscar em potencial. A história contada envolveu o público e, em meio a isso, nasceu uma teoria que liga a história do deputado Rubens Paiva, uma das vítimas da ditadura militar, à uma influenciadora.
Quem é a influenciadora suspeita ligada à história de Rubens Paiva?
A influenciadora que suspostamente tem um avô militar, que participou da tortura de Rubens Paiva, é Lelê Burnier. A jovem de 28 anos acumula mais de um milhão de seguidores apenas no Instagram e 3,2 milhões no TikTok.
Sua estreia nas redes sociais se deu a partir de um vídeo sobre maquiagem, mas seus conteúdos atuais são bem versáteis, indo de moda a filmes e séries, passando por viagens.
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O que aconteceu com Rubens Paiva?
Assim como muitas vítimas da ditadura militar, Rubens Paiva foi morto em causas suspeitas e que só foram reveladas 40 anos depois. Ele foi um dos alvos do regime instaurado em 1964 por ir contra o governo autoritário.
Logo após o golpe, o então deputado foi cassado e fez um forte discurso na Rádio Nacional. A fala do político incitava o povo a defender a legalidade e criticava Ademar de Barros, então governador de São Paulo, pelo apoio ao regime militar.
A postura dele não foi bem recebida pelos governantes e esse posicionamento contrário acabou resultando em sua prisão, no ano de 1971. Pouco depois, Rubens Paiva foi dado como desaparecido e sua morte, decorrente da tortura, só foi revelada após quatro décadas.
O desaparecimento do deputado é o tema do filme “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles e protagonizado por Fernanda Torres, que interpreta Eunice Paiva, esposa de Rubens Paiva. A produção é inspirada no livro de mesmo nome, escrito por Marcelo Rubens Paiva, filho de Eunice e Rubens.
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