Após 26 anos, o caso do motoboy Francisco de Assis voltou a ganhar destaque com o lançamento do filme “Maníaco do Parque” no Prime Video. Preso desde 1998, o homem assombrou São Paulo (SP) por cerca de dois anos, enquanto praticava seus crimes no Parque do Estado. O terror só chegou ao fim quando um pescador o reconheceu e denunciou a Brigada Militar.
Na época, a verdadeira identidade de Francisco veio à tona quando as mulheres que sobreviveram ao motoboy reconheceram seu rosto. Com isso, o criminoso fugiu e conseguiu abrigo com o pescador Manoel Pereira Paveck ao passar pelo Rio Uruguai, onde se apresentou como “Pedro”.
Quem é o pescador que denunciou o Maníaco do Parque?
Em sua passagem pelo Rio Uruguai, o Maníaco do Parque despertou a confiança do pescador João Carlos Dorneles Vilaverde, que encontrou semelhanças entre Francisco e o criminoso denunciado no programa do apresentador Ratinho, na Rede Record. O homem então decidiu denunciar o motoboy à Brigada Militar.
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Em relato à Folha de S. Paulo em 1998, Vilaverde disse que Francisco parecia um “cara normal, tranquilo, que falava muito em Deus e foi à missa no domingo”. Enquanto tentava se esconder, o criminoso ainda afirmou que havia perdido seus documentos e dinheiro na Argentina, onde teria tentando participar de um campeonato de patinação.
Entretanto, desconfiado, Vilaverde mexeu nos pertences do motoboy e acabou encontrando um documento que revelou que aquele era, na verdade, Francisco de Assis.
“Ficamos naquela: denuncia, não denuncia”, explicou o pescador à Folha. “Ele parecia uma pessoa boa. O fato de conhecê-lo não me deu medo, mas fiquei com um certo receio”. No final, ele optou por denunciar o homem.
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