A revista Piauí divulgou, na edição de julho, os bastidores dos últimos três anos da vida de Gal Costa, que morreu no ano passado. No texto, feito com 13 entrevistas com ex-funcionários de Gal, amigos e parentes, são relatados supostos golpes financeiros, ameaças e assédio moral feitos por Wilma Petrillo, viúva da cantora.
Uma outra reportagem, feita pela Folha de S. Paulo, na última semana, já tinha exposto um suposto golpe dado por Wilma. Ela teria deixado de pagar as contas de luz e gás da residência em que viveu com Gal, segundo a publicação.
Um dos casos relatados é do médico Bruno Prado, que se tornou amigo das duas. Ele conta que Wilma teria pedido entre R$ 10 e R$ 15 mil emprestados para uma cirurgia nos olhos. O pagamento não foi feito na data combinada.
Em retaliação, ele teria deixado de ser convidado para shows e para a casa de Gal. Tempos depois, Bruno, que é gay, mas não tinha falado sobre sua orientação sexual para a família, teria recebido uma ameaça de Wilma: “Se você continuar me cobrando, eu vou fazer uma coisa muito bonitinha: conto pro teu pai que você é viado”.
Bruno contou para Gal Costa o acontecimento, por e-mail e a artista prometeu que a dívida seria paga. A cantora cumpriu a promessa, mas as ameaças continuaram. “Você vai tomar uma surra tão bonita que vai aprender a respeitar os outros”, afirmou o médico.
O produtor musical Ricardo Frugoli, que trabalhou com Wilma Petrillo, contou que era difícil lidar com ela e que Gal teria perdido oportunidades de shows no Brasil. Ele falou que chegou a abrir o jogo com a cantora sobre o que acontecia e ela teria se mostrado “furiosa” diante da possibilidade de estar sendo roubada. Os dois nunca mais falaram sobre o assunto.
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“Durante muito tempo, fui o cara que não deixou a bomba explodir. Continuar ali era importante para protegê-la do que vinha acontecendo na carreira e dentro de casa“, disse o produtor.
A atriz Sônia Braga também teria se afastado de Gal após ter sido vítima de um suposto golpe.
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