Nesta quarta-feira (30), os brasileiros celebram o Dia Nacional da Mulher, que foi implantado durante o governo de João Figueiredo, em 1980. A data estabelecida é em homenagem ao aniversário de Jerônima Mesquita (1880-1972), pioneira do movimento feminista no Brasil.
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Por que o Dia Nacional da Mulher é celebrado em 30 de abril?
O Dia Nacional da Mulher é marcado pela homenagem de uma das maiores figuras nacionais em busca pelos direitos femininos, Jerônima Mesquita, e foi criado no ano de seu centenário.
Durante sua vida, ela foi co-fundadora do Hospital Pró-Matre do Rio de Janeiro e se juntou à Cruz Vermelha durante sua moradia na Suíça. Já em 1919, Jerônima fundou Movimento Bandeirante Feminino no Brasil para auxiliar na educação de crianças e jovens brasileiros.
Vale lembrar que essa data só é celebrada no Brasil. O Dia Internacional da Mulher é em oito de março. A data ainda é alvo de pesquisa, porém a análise mais aceita é de que ela nasceu no auge da Revolução Russa, em 1917, e teve motivação nos protestos de mulheres que buscavam melhores condições de trabalho, de vida e lutavam pelo fim da Primeira Guerra Mundial.
Conheça mais sobre a história de Jerônima Mesquita:
Mesquita nasceu em Leopoldina (MG) e depois de seu aniversário de sete anos, a família se mudou para o Rio de Janeiro. Aos 15 anos, ela se casou com seu marido, Miguel, e teve um filho, Mário, porém depois de um tempo ela decidiu terminar o relacionamento.
Após o término, ela e sua mãe foram morar na França, onde ficaram por dez anos. Em 1918, a Primeira Guerra Mundial afetou a família e isso fez com que elas se mudassem para a Suíça em busca de um lugar mais seguro para viver.
Ainda na Suíça, ela entrou para a Cruz Vermelha e deu início ao seu legado como defensora dos direitos femininos. Logo após ela voltou ao Brasil e se juntou com Stela Duval, Bertha Lutz e a mãe para criar o Hospital Pró-Matre, localizado no Rio de Janeiro. Ela se tornou enfermeira e atuou durante a epidemia de gripe espanhola.
Em 1919, Mesquita foi fundadora do Movimento Bandeirante Feminino no Brasil, que ajudava jovens e crianças na área da educação.
Já em 1922, com a ajuda de Bertha Lutz ela criou a FBPF (Federação Brasileira pelo Progresso Feminino), que lutava pelos direitos femininos e pelo direito dos votos nas eleições.
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