11 de dezembro de 2024
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Dérbi Campineiro

Conheça as origens dos nomes dos estádios Brinco da Princesa e Moisés Lucarelli

O estádio é o templo do esporte, é o local no qual o torcedor consegue vivenciar todas as emoções. Mas qual a história por trás do estádio? Confira abaixo!

 

Por trás de um estádio, há toda uma história. Em Campinas, não é diferente. O dérbi entre Guarani e Ponte Preta tem cenas dignas de livro, filme, série, seja o que for. E não podemos deixar de falar do lugar onde tudo acontece, onde a bola rola, o campo de futebol. 

O estádio é o templo do esporte, é o local no qual o torcedor consegue vivenciar todas as emoções. Mas qual a história por trás do estádio? O que levou a ter aquele nome?   

Resolvemos explicar o motivo do campo do Guarani ser chamado Brinco de Ouro da Princesa, e o da Ponte, Moisés Lucarelli. 

BRINCO DE OURO DA PRINCESA 


 
O Brinco de Ouro da Princesa foi inaugurado no dia 31 de maio de 1953, sob a presidência de Ruy Vicente de Mello. O adversário foi o Palmeiras, mas o Guarani saiu vencedor com uma vitória por 3 a 1, com gols de Nilo, Dido e Augusto. Lima diminuiu.    
 
 
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O nome do estádio, no entanto, já havia sido escolhido e tudo começou com o jornalista João Caetano Monteiro Filho. 

No dia 11 de julho de 1948, na vitória do Guarani por 4 a 3 frente à Ponte Preta, os arquitetos Ícaro de Castro Melo e Osvaldo Correia Gonçalves apresentaram a maquete – com formato de um brinco – do novo estádio bugrino, que seria erguido com o intuito de receber os jogos da equipe na elite do futebol estadual, após a Federação Paulista de Futebol (FPF) instituir a Lei do Acesso, que permitiria ao campeão do interior disputar com os clubes da capital e de Santos. 

O jornalista precisava de uma manchete para a matéria do jornal Correio Popular sobre a maquete do novo estádio do Guarani. Nisso, surgiu a ideia. Como Campinas era conhecida como Princesa DOeste, João Caetano Monteiro Filho decidiu estampar na página 6, da edição de 13 de julho, a seguinte frase: “Brinco de Ouro para a princesa”. 

Rapidamente, o nome caiu nas graças dos torcedores bugrinos e da própria diretoria do clube, que não hesitou e nomeou o estádio de Brinco de Ouro da Princesa, que fica localizado às margens da Avenida Princesa DOeste, no bairro Jardim Proença. O estádio não contou com a ajuda do poder público e foi batizado com água colhida no Rio Paraíba, em Taubaté, cidade de Francisco Barreto Leme, fundador de Campinas. 

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MOISÉS LUCARELLI 

 
Saindo da Princesa DOeste e subindo a Avenida Ayton Senna da Silva, em uma distância de aproximadamente 750 metros, encontra-se o Estádio Moisés Lucarelli, que foi construído pelas próprias mãos dos torcedores e inaugurado na derrota diante do XV de Piracicaba, por 3 a 0, no dia 12 de setembro de 1948, na Segunda Divisão do Campeonato Paulista. 

O nome Moisés Lucarelli foi dado em homenagem ao torcedor Moyses Lucarelli que, junto com os amigos Olímpio Dias Porto e José Cantúsio, reuniu dinheiro para comprar um terreno onde sonhavam e levantaram o que era, na época, o terceiro maior estádio do Brasil, atrás apenas do Pacaembu, localizado em São Paulo, e São Januário, no Rio de Janeiro. 

Uma curiosidade que poucos sabem é que o nome foi escolhido pela diretoria da Ponte Preta quando Moyses Lucarelli estava em viagem na Argentina, já que o mesmo não queria seu nome estampado no estádio, que teve o bloco da fachada entre as torres tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc). 

O estádio ainda ganhou um apelido carinhoso do jornalista Fernando Pannattoni, que o chamou de Majestoso, e adotado por todos os torcedores, justamente por ser o terceiro maior estádio do país na época. O apelido foi estampado na sessão “Campinas Esportiva”, do jornal Gazeta Esportiva.  
 
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Luciana Félix
Supervisora de conteúdo digital do acidade on e do Tudo EP. Entrou no Grupo EP em 2017 como repórter do acidade on Campinas, onde também foi editora da praça. Antes atuou como repórter e editora do jornal Correio Popular e do site do Grupo RAC. Também atuou como repórter da Revista Veja, em São Paulo.
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