11 de dezembro de 2024
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Dérbi Campineiro

Guarani campeão, Ponte em terceiro: veja as melhores campanhas do Brasileirão

Guarani e Ponte Preta já fizeram campanhas brilhantes no Brasileirão; confira e veja vídeo

Guarani e Ponte Preta já fizeram campanhas brilhantes no Brasileirão. O time bugrino viveu o auge em 1978, quando se transformou no primeiro time do interior de um Estado campeão nacional. A equipe alvinegra não ficou muito atrás e já terminou o torneio em 3º lugar, em 1981.

GUARANI CAMPEÃO EM 1978

O Guarani disputou o Campeonato Brasileiro em 29 oportunidades, mas foi em 1978 que viveu o seu melhor momento na história. Eram 74 times duelando pelo tão sonhado título. Os times foram divididos em sete grupos de 12 e 13 equipes, sendo que seis se classificaram para a próxima fase. Guarani e Ponte Preta caíram no Grupo D e avançaram juntos. O time bugrino ficou em quinto, com 16 pontos, mesma pontuação do seu arquirrival, na quarta posição.

Na segunda fase, os 36 times classificados foram divididos em quatro grupos e novamente Guarani e Ponte Preta avançaram entre os seis melhores. A equipe alvinegra ficou em quarto, com nove pontos, em um grupo que terminou com o Internacional na liderança. Já o Guarani passou em quarto no Grupo D, com 11. O Vasco ficou em primeiro.  

  

Após uma repescagem, 32 times seguiram vivos na briga pelo título e foram divididos em quatro grupos, classificando apenas dois para as quartas de final. A Ponte Preta acabou sendo eliminada por ter ficado em terceiro do Grupo B, com 11 pontos. Santa Cruz, com 12, e Sport, com 11, avançaram. O Guarani foi o líder do Grupo A, com 15, seguido pelo Internacional. O time bugrino seguiu vivo. 
 
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No mata-mata, o Guarani passou por cima do Sport com duas vitórias: 2 a 0 e 4 a 0. Na semifinal, encontrou o Vasco e levou a melhor também nos dois duelos: 2 a 0 e 2 a 1.

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A grande decisão foi contra o Palmeiras. Naquela ocasião, o Guarani já dava mostras de que seria campeão e não deu a menor chance ao clube da capital paulista. Venceu no Morumbi, com mais de 100 mil torcedores, com gol de Zenon e, depois, no Brinco de Ouro, com gol de Careca, para ser campeão.

O time que entrou em campo no jogo que definiu o título tinha: Neneca; Mauro Cabeção, Gomes, Édson e Miranda; Zé Carlos, Manguinha e Renato; Capitão, Careca e Bozó. Técnico: Carlos Alberto Silva.

PONTE PRETA, 1981 

Em 1981, foi a vez da Ponte Preta chamar a atenção do futebol brasileiro e podemos dizer que ela ficou muito perto de sentir o gosto de ser campeã nacional, ao mesmo tempo que o Guarani conquistava o título da Série B. Naquele ano, 44 times disputaram o Brasileirão e foram divididos em quatro grupos.

A Ponte Preta começou muito bem e terminou na segunda posição no Grupo A, com 12 pontos, atrás apenas do Vasco da Gama, com 13. Na segunda fase, os 32 times remanescentes foram divididos em oito grupos.

A Ponte Preta novamente confirmou sua força ao ficar em primeiro do Grupo B, com nove pontos, à frente do Bahia, com sete. O Corinthians estava na mesma chave e acabou eliminado.

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Nas oitavas de final, a Ponte Preta pegou o Náutico. No jogo de ida, empate sem gols. Na volta, vitória por 2 a 1 e classificação garantida. Na sequência, o adversário foi o Vasco e os dois resultados por 0 a 0 colocaram a equipe alvinegra na semifinal.

O adversário na semifinal foi o Grêmio. Em Campinas, o time gaúcho levou a melhor por 3 a 2. A Ponte Preta deu o troco em Porto Alegre e, com mais de 98 mil torcedores no Olímpico, venceu por 1 a 0, com gol de Osvaldo, mas o revés no Moisés Lucarelli custou sua eliminação. Mais tarde, o time gaúcho acabou sendo campeão em cima do São Paulo.

No último jogo, a Ponte foi escalada com: Carlos; Édson Boaro, Juninho, Nenê Santana e Odirlei; Zé Mário, Humberto e Osvaldo; Celso, Lola e Serginho. Técnico: Jair Picerni.

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Luciana Félix
Supervisora de conteúdo digital do acidade on e do Tudo EP. Entrou no Grupo EP em 2017 como repórter do acidade on Campinas, onde também foi editora da praça. Antes atuou como repórter e editora do jornal Correio Popular e do site do Grupo RAC. Também atuou como repórter da Revista Veja, em São Paulo.
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