14 de dezembro de 2024
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Como a tecnologia está revolucionando o diagnóstico do autismo?

Concurso público do Dataprev abriu 2.145 vagas de níveis médio e superior, sendo 236 são para início imediato; confira

Concurso público do Dataprev abriu 2.145 vagas de níveis médio e superior, sendo 236 são para início imediato. (Foto: Reprodução/Freepik)

Cientistas da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, desenvolveram uma tecnologia capaz de identificar o Transtorno de Espectro Autista (TEA) com precisão superior aos métodos tradicionais.

A inovação usa uma combinação de análise de imagens cerebrais e modelagem matemática para detectar variações genéticas associadas à condição, com novas perspectivas para diagnósticos mais rápidos e confiáveis.

Diagnóstico por meio de variações genéticas

O diferencial dessa tecnologia está na sua capacidade de identificar “variações do número de cópias”, ou seja, segmentos genéticos que podem ser duplicados ou deletados no DNA e que têm forte ligação com o TEA.

Esse processo permite identificar com maior segurança a presença de marcadores genéticos indicativos do autismo e atinge uma precisão de até 95%.

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Como o sistema funciona?

O sistema transforma imagens cerebrais em mapas visuais detalhados, usando equações matemáticas para distinguir alterações normais das variações relacionadas ao TEA.

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Esse processo de análise minuciosa das informações genéticas traz a possibilidade de uma identificação clara e eficiente dos marcadores do Transtorno de Espectro Autista, o que auxilia especialistas em diagnósticos mais assertivos.

Impacto para pacientes e famílias

A precisão alcançada pela tecnologia pode ajudar a reduzir a incerteza e acelerar o diagnóstico para trazer alívio às famílias que buscam respostas sobre o TEA. Além disso, essa inovação pode marcar o início de uma nova fase nos cuidados e tratamentos, facilitando o acesso a um número maior de pessoas.

Com base em dados de participantes do Projeto Simons Variation in Individuals, um grupo que estuda variações genéticas associadas ao TEA, os pesquisadores esperam que suas descobertas abram portas para o desenvolvimento de novas terapias. A análise das mudanças na morfologia cerebral pode apontar regiões específicas do cérebro a serem exploradas para tratamentos futuros.

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