A transformação digital está remodelando o setor farmacêutico, com a pandemia acelerando a implementação de e-commerce e vendas via WhatsApp. Leandro Ruggero, gerente de estratégia, comunicação e pesquisa da Linx, discute essa evolução crucial em uma recente entrevista no podcast Itshow on the road.
Segundo Ruggero, a transformação digital é uma mudança de mentalidade nas empresas para acompanhar a evolução da tecnologia. Essa transição de pensamento é necessária para que as organizações possam acompanhar a tecnologia que está em constante evolução. A transformação digital não é um destino final, mas um processo contínuo.
Ruggero destaca que inovação, digitalização e transformação digital não são a mesma coisa. A inovação é o surgimento de novas ferramentas ou tecnologias, a digitalização é a conversão de informações em formato digital e a transformação digital é a aplicação das outras duas. O surgimento do ChatGPT, por exemplo, é uma inovação, mas a maneira como ele é usado para melhorar processos e tomar decisões é a transformação digital. Já digitalizar um livro é apenas converter as páginas em formato digital, mas usar as informações do livro para tomar decisões é a transformação digital.
A transformação digital está mudando o marketing, o comércio e o varejo, tornando-os mais eficazes e centrados no cliente. Ruggero cita o exemplo do WhatsApp, que começou como uma ferramenta de comunicação e agora é usado para vendas e organização de equipes. A transformação digital permite que as empresas sejam mais eficientes e ofereçam uma melhor experiência ao consumidor.
A implementação de e-commerce e vendas via WhatsApp são mencionadas por Ruggero como exemplos de como a transformação digital foi acelerada na pandemia. Ele cita ainda a criação de uma “sala de guerra” para lidar com os desafios da pandemia e a necessidade de implementar rapidamente soluções digitais.
Ruggero prevê que a tendência futura é a fusão do digital com o físico, proporcionando aos clientes a agilidade e a facilidade do digital no ambiente físico. Como exemplo, ele destaca o exemplo do “self-checkout” e do atendimento através de máquinas móveis como exemplos de como o digital e o físico estão se fundindo.
Em um mundo onde a tecnologia está em desenvolvimento contínuo, a transformação digital continuará a ser um pilar fundamental para o setor de comércio. A fusão do digital e do físico, cada vez mais proeminente, possibilita uma experiência fluida e centrada no cliente. Da inovação ao uso tático de ferramentas digitais, cada etapa da transformação digital promove a eficácia das organizações, ressaltando o valor do consumidor e abrindo caminho para um futuro comercial mais integrado e robusto. A jornada da transformação digital não tem fim – é um processo contínuo, rumo à excelência operacional e ao atendimento superior ao cliente.
Pedro Carnevalli | Itshow