11 de dezembro de 2024
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Metaverso: Mercado de moda pode gerar US$ 25 bi por ano até 2030

Pesquisa do Boston Consulting Group em parceria com a DRESSX mostra crescimento exponencial do mundo fashion no ambiente virtual. Confira!

 

O mercado de moda no metaverso é uma realidade, segundo pesquisa feita pelo Boston Consulting Group em parceria com a DRESSX, loja especializada em moda virtual. O estudo analisou as oportunidades do mundo fashion neste novo ambiente digital e constatou que, mesmo sendo ainda incipiente, o Metaverso já possui um mercado promissor.

Participaram 2,8 mil pessoas e a pesquisa concluiu que a curiosidade sobre a tecnologia (36%) foi o fator mais importante que impulsionou a experimentação da moda digital. No entanto, 72% disseram que comprariam novamente produtos apenas para uso virtual.  

 

 

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De acordo com Ricardo Tiezzi, diretor executivo e sócio do BCG, o metaverso pode soar como algo abstrato para as pessoas, mas é possível ver o novo ambiente como uma evolução gradual da internet que se conhece atualmente. “É fácil compreender o que a pesquisa nos mostra em dados: a aparência é importante em todos os lugares, e por isso a compra de acessórios e vestimentas para uso virtual é crescente em diversos países”, diz Tiezzi. 

IDENTIDADE VISUAL NO METAVERSO 

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Ou ponto da pesquisa foi sobre o motivo pelo qual compram itens virtuais e 55% dos participantes disseram comprar pela vontade de se expressar pelos produtos adquiridos. Entre outras motivações, 45% disseram fazer o investimento para ficarem por dentro das novidades. 

Segundo o levantamento, a expectativa é que as marcas líderes na indústria da moda estarão no metaverso até 2030 e isso pode se traduzir em receitas extras de US$ 25 bilhões por ano, provenientes de skins para jogos, roupas para avatares digitais e NFTs. 

INDÚSTRIA MAIS SUSTENTÁVEL 

A presença no Metaverso pode ajudar a tornar a indústria da moda mais sustentável, aponta o estudo, apesar do uso excessivo de tecnologia, necessário para construir e manter a realidade virtual. Atualmente, esse mercado é responsável por 5% das emissões mundiais de GEE (gases do efeito estufa). A presença no Metaverso pode ajudar a reduzir a superprodução de peças, por exemplo, e, consequentemente, as emissões de CO2. 

A tecnologia, como o design 3D, pode diminuir a necessidade de peças físicas e de devoluções, com showrooms virtuais e provadores tridimensionais. O BCG estima que, para cada 1% de superprodução reduzida, as emissões de GEE da indústria da moda cairiam entre 0,2% e 0,4%. 

“Conforme o mercado entra no metaverso, é importante que as marcas incorporem mecanismos de sustentabilidade desde o primeiro momento. Empresas de moda não devem fazer apenas escolhas tecnológicas conscientes no novo ambiente, mas também podem ajudar a estabelecer padrões sustentáveis para a indústria”, diz Tiezzi. 

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Marcos André Andrade
Marcos André Andrade é formado em jornalismo pela Unesp e pós-graduado em Gestão da Comunicação em Mídias Digitais pelo Senac. No Grupo EP desde 2022, é editor do Tudo EP e foi repórter do acidade on Campinas. Tem passagens pela Band Campinas, Rádio Bandeirantes de Campinas e Rádio Band News de Campinas, onde desempenhou as funções de âncora, editor, produtor e repórter.
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