14 de dezembro de 2024
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Protótipo 6G japonês atinge velocidade 500 vezes maior que 5G

Novo dispositivo promete revolucionar a conectividade, mas primeiros testes indicam desafios a serem superados antes de entrar no mercado

Novo dispositivo promete revolucionar a conectividade, mas primeiros testes indicam desafios a serem superados antes de entrar no mercado (Foto: Divulgação)

Um consórcio de empresas japonesas apresentou um inovador protótipo de dispositivo 6G, capaz de alcançar velocidades de transmissão de até 100 Gbps, tornando-se 500 vezes mais rápido que o atual 5G.

Como um exemplo, o novo dispositivo seria capaz de fazer download de cinco filmes em alta resolução por segundo. Apesar dos resultados promissores dos testes realizados em abril, a tecnologia ainda enfrenta desafios técnicos antes de sua disponibilização ao público.

O projeto é resultado de uma colaboração entre NTT Docomo, NTT Corporation, NEC Corporation e Fujitsu Limited. O dispositivo sem fio conseguiu atingir a velocidade de 100 Gbps operando em frequências entre 100 GHz e 300 GHz, utilizando um transmissor e um receptor separados por 100 metros.

Desde 2021, essas empresas têm se dedicado ao desenvolvimento dessa nova fase de conexão à internet. A NTT Docomo desenvolveu o transmissor sem fio que opera a 100 Gbps numa faixa de 100 metros. A NTT Corporation criou um receptor sem fio avançado que processa 100 Gbps a uma distância de mais de 100 metros.

A empresa NEC Corporation analisou uma configuração de sistema sem fio para telecomunicações na faixa de 100 GHz e desenvolveu uma antena de matriz faseada ativa com mais de 100 elementos. E a Fujitsu Limited pesquisou a tecnologia de semicondutores visando reduzir o consumo de energia nas frequências de 100 GHz e 300 GHz.

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Potencial e desafios da nova tecnologia

Comparado ao 5G, que tem uma velocidade máxima de 4,9 Gbps, o 6G tem o potencial de ser até 500 vezes mais rápido. Contudo, as frequências elevadas usadas na conexão 6G são mais suscetíveis a interferências causadas por mudanças climáticas e obstáculos físicos como paredes.

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Outro desafio é a incompatibilidade da atual infraestrutura 5G com a tecnologia 6G, o que exigirá a construção de uma nova rede do zero, um processo que pode levar anos. A implementação do 6G também promete viabilizar o uso mais extenso de tecnologias avançadas, como realidade virtual e inteligência artificial, graças à sua velocidade superior.

Brasil 6G

No Brasil, o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), de Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais, foi selecionado como Centro de Competência Embrapii em Tecnologia e Infraestrutura de Conectividade 5G e 6G. O anúncio foi feito pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), em maio de 2023. O Inatel, há mais de dez anos, já se dedica às pesquisas em redes de comunicações móveis 5G e mais recentemente em 6G. Além do Inatel, foram escolhidos o CPQD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações), em Campinas (SP), para atuar na temática de Open RAN, e o Centro de Excelência em Inteligência Artificial da Universidade Federal de Goiás (CEIA-UFG), em Goiânia (GO), para o Centro de Competência de Tecnologias Imersivas Aplicadas a Mundos Virt

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