Muita gente confia nas extensões do navegador de Internet para facilitar o dia a dia, seja para traduzir textos, gravar a tela ou gerenciar senhas. Mas uma investigação recente feita pela empresa de cibersegurança Symantec’s Security Technology and Response mostra que pelo menos 12 extensões amplamente usadas no Google Chrome estão inseguras.
Eles estão transmitindo informações pessoais por conexões HTTP, ou seja, sem criptografia. Isso facilita a interceptação dos dados por terceiros, principalmente quando o navegador é usado em redes Wi-Fi públicas.
Quais extensões do Chrome devem ser apagadas?
Entre as extensões afetadas, estão ferramentas muito populares, inclusive entre profissionais de comunicação, marketing e educação. Veja a lista completa:
- SEMRush Rank – Mostra o ranking de sites em tempo real para quem trabalha com SEO e marketing digital.
- Browsec VPN – Permite navegar de forma anônima e acessar sites com restrição geográfica.
- MSN New Tab – Altera a aba inicial do navegador para exibir notícias e serviços da Microsoft.
- DualSafe Password Manager & Digital Vault – Gerencia senhas e armazena dados sensíveis com proteção.
- Online Security & Privacy Extension – Promete proteger a navegação contra rastreadores e ameaças online.
- Equatio – Math Made Digital – Facilita a escrita e leitura de fórmulas matemáticas em ambientes digitais.
- Awesome Screen Recorder & Screenshot – Grava vídeos da tela e tira capturas com ferramentas de anotação.
- Microsoft Editor – Spelling & Grammar Checker – Corrige ortografia e gramática em diversos idiomas.
- Antidote Connector – Integra o corretor gramatical Antidote ao navegador para revisar textos.
- Watch2Gether – Permite assistir vídeos online em grupo, sincronizados com outras pessoas.
- Trust Wallet – Extensão para gerenciar e usar criptomoedas diretamente no navegador.
- TravelArrow – Compara preços e fornece dicas de economia ao pesquisar passagens e viagens.
A recomendação é remover essas extensões do navegador até que os desenvolvedores corrijam a falha de segurança. Isso porque, mesmo sem intenção, essas extensões estão compartilhando dados como histórico de navegação, identificação do dispositivo, sistema operacional e até informações sobre quando e como o usuário desinstalou a extensão.
O problema, segundo os especialistas, é que essas falhas podem ser exploradas por cibercriminosos para montar perfis detalhados de usuários ou aplicar golpes por meio de phishing — técnica que engana a vítima com mensagens falsas para roubar senhas, dados bancários e outras informações pessoais.
Depois de desinstalar, o que fazer para se proteger?
Além de desinstalar, é importante manter o navegador atualizado, revisar permissões das extensões instaladas e evitar o uso de redes públicas para tarefas sensíveis. Ficar atento ao comportamento das extensões é uma forma prática de reduzir riscos e proteger suas informações.
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