De alguns anos para cá, as companhias aéreas buscam diversas maneiras de baratear os custos de viagens e manutenção de suas aeronaves. Em 2022, a empresa alemã Lufthansa desenvolveu uma tecnologia chamada de Aeroshark, que imita pele de tubarão e já vem sendo utilizada por outras empresas do setor. Mas você sabe como esse revestimento funciona? Entenda:
Aeroshark: conheça avião com “pele de tubarão”
O Aeroshark é um adesivo, aplicado em locais estratégicos das aeronaves, que tem como objetivo reduzir a resistência do ar e facilitar seu escoamento em volta do avião. Imitando a pele dos tubarões, o adesivo possui pequenos sulcos que desviam o fluxo de ar, deixando-o menos turbulento, diminuindo assim o arrasto aerodinâmico.
Essa tecnologia partiu de um campo conhecido como biomimética, que estuda a aplicação de conceitos da natureza em projetos de engenharia e design. Com a instalação do Aeroshark, o desgaste dessas aeronaves passa a ser menor, o que impacta diretamente no valor de suas manutenções.
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Por que o Aeroshark barateia os voos?
Além de diminuir o desgaste estrutural dos aviões, o Aeroshark também é uma solução para a economia de combustível. Com a redução do arrasto aerodinâmico, as aeronaves precisam de um “esforço” menor para voar, o que faz também com que a quantidade de combustível necessário seja menor.
A economia de combustível de 1% por aeronave pode parecer pequena, mas considerando as milhares de aeronaves de diversas companhias aéreas pelo globo, o impacto é de toneladas de querosene e emissões de CO2 a menos na atmosfera. Com um gasto menor de combustível, as empresas podem ofertar passagens mais baratas, já que o custo para manter as aeronaves em operação torna-se mais baixo.
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