A última sexta-feira (9) foi marcada pela queda do avião ATR-72 da Voepass em Vinhedo (SP). Todas as 62 pessoas que estavam na aeronave morreram, o que faz da tragédia o maior acidente aéreo brasileiro desde 2007, quando a queda do voo TAM 3054 resultou em 199 vítimas fatais.
Avião ATR-72 que caiu em Vinhedo tinha dano estrutural?
O “Fantástico” (EPTV/ TV Globo) revelou neste domingo (11), que o avião ATR-72-500 da Voepass passou por uma manutenção após apresentar um dano estrutural em 11 de março deste ano. Teria sido registrado na aeronave contato anormal com a pista de pouso, além de falhas do ar-condicionado e no sistema de pouso.
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Segundo um relatório obtido pela reportagem, o “contato anormal” da aeronave com a pista na hora do pouso aconteceu durante uma viagem do Recife (PE) para Salvador (BA). A cauda do avião teria se chocado com a pista, o que causou um “dano estrutural”.
Por causa disso, o avião ficou estacionado na capital baiana até 28 de março. Depois disso, a aeronave ainda teria passado por consertos na oficina da Voepass, em Ribeirão Preto (SP).
O ATR-72-500 só voltou a voar no dia 9 de julho, mas retornou à oficina em Ribeirão por causa de uma despressurização. Com isso, o avião só voltou a fazer voos comerciais no dia 13 de julho.
Quando questionada pelo “Fantástico”, a Voepass afirmou que informações relacionadas à investigação da queda do avião em Vinhedo estão restritas à Aeronáutica e outras autoridades. Já ao Uol, a companhia disse que a aeronave estava sem qualquer restrição e com os sistemas aptos.
“A VOEPASS Linhas Aéreas informa que a aeronave PS-VPB, ATR-72, do voo 2283, decolou de CAC sem nenhuma restrição de voo, com todos os seus sistemas aptos para a realização da operação”, diz nota enviada ao portal.
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