14 de setembro de 2024
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Brasileiro de apenas 7 anos descobre asteroide na órbita de Marte

Descoberta anunciada em transmissão ao vivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), recebeu validação do Centro de Planetas Menores

Descoberta anunciada em transmissão ao vivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), recebeu validação do Centro de Planetas Menores. (Foto: Arquivo Pessoal)

Um asteroide na órbita de Marte, que pode se aproximar ou colidir com a Terra em milhões de anos, foi descoberto por Arthur Ruiz, um jovem de apenas 7 anos. Utilizando imagens do projeto IASC (International Astronomical Search Collaboration), uma iniciativa liderada pela NASA, as análises foram realizadas com dados dos telescópios Pan-STARRS 1 e 2, localizados no Havaí.

Residente de Ourinhos, São Paulo, Arthur, que foi avaliado como superdotado aos 6 anos e possui um QI de 150, não estava sozinho nessa descoberta. Ele fez parte de uma equipe composta por outros pequenos grandes gênios, Bernardo Leitão (7 anos), Benício Zenha (6 anos), Alexandre Franchini Woo (8 anos), Paulo Augusto Tomadon (8 anos) e Vitor Sena Ramos (9 anos).

Arthur foi o primeiro a observar o asteroide, e por isso terá a honra de nomear o novo objeto espacial. “Descobrir algo importante me deixa motivado a aprender cada vez mais sobre o espaço. Quero ser astrônomo ou astrofísico quando crescer e nomear o asteroide como Arthur, porque fui o primeiro a detectá-lo”, disse o jovem brasileiro em entrevista ao jornal O Globo.

A descoberta foi oficialmente anunciada durante uma transmissão ao vivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e já recebeu validação do Centro de Planetas Menores. Em etapas futuras, astrônomos profissionais vão confirmar a descoberta, determinar a órbita e outras características do asteroide, e a União Astronômica Internacional avaliará o nome sugerido por Arthur.

Programa ISAC

O programa IASC é uma iniciativa de ciência cidadã que disponibiliza dados astronômicos para cientistas amadores ao redor do mundo. Para participar, é necessário formar um grupo de estudos ou equipe e passar por um treinamento para analisar imagens em busca de objetos em movimento.

O programa utiliza dados do Pan-STARRS, que mapeia continuamente o céu à procura de objetos próximos à Terra.

No Brasil, o IASC é promovido pelo MCTI por meio do programa Caça Asteroides, que já proporcionou várias descobertas por jovens brasileiros. Em 2022, Miro Latansio Tsai, de cinco anos, descobriu 15 asteroides, Lorrane Olivlet, fundadora do grupo de divulgação científica InSpace, também identificou asteroides por meio desta iniciativa.

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